Lista A defende renovação de métodos de ensino e mais poder para os alunos

A candidatura da lista A defende a renovação dos métodos educativos num processo de discussão que não pode deixar de parte as propostas dos próprios estudantes.

Rui Oliveira, actual presidente e candidato da lista A às eleições para os órgãos sociais da AAUM defende uma participação diferente dos estudantes nos órgãos de decisão da academia minhota.

Na noite de ontem, em entrevista à RUM, o estudante de Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica referiu que a academia “precisa de renovar os métodos educativos”, considerando que os alunos devem participar nas comissões de cursos contribuindo com ideias e sugestões. “Os cursos devem perceber as necessidades dos estudantes, ouvir e decidir”, sugere.

O estudante de Engenharia Mecânica lembra que “num momento em que se apela a que os jovens sejam mais participativos” é necessário um sinal do lado das universidades. “Como é que num órgão de conhecimento, de futuro, não consegue colocar mais poder nos jovens? Dizem que os estudantes são um centro de uma universidade, mas quando olhamos para os órgãos de gestão, não é bem essa a realidade”, atira.

Caso a lista A mereça o voto da maioria dos estudantes da Universidade do Minho para o mandato de 2021, Rui Oliveira sublinha que a Associação Académica vai continuar a defender mais apoios sociais para os alunos carenciados e rapidez no processamento de pedidos de bolsa. 

A luta por mais residências universitárias também não está esquecida. O candidato aponta muitas críticas à postura do governo relativamente a este assunto. Recordando que no último ano este foi um tema “muito debatido”, Rui Oliveira exige “mais camas no ensino superior”, considerando “incompreensível que com três edifícios identificados” nas cidades de Braga e Guimarães por parte do Estado não seja conhecido “qualquer empenho” do lado da tutela para responder a este flagelo.