Linha de apoio psicológico Covid-19 já recebeu mais de 100 pedidos de ajuda
A linha de apoio psicológico Covid-19 já recebeu mais de uma centena de pedidos de ajuda, desde o início da pandemia.
A Unidade de Intervenção Psicológica da APsi da Escola de Psicologia da Universidade do Minho, em articulação com o Centro de Medicina Digital P5, disponibiliza a Linha de Apoio Psicológico – Covid-19 – uma linha de apoio psicológico à comunidade académica da Universidade do Minho, e a munícipes de Barga e de Guimarães em situação de crise psicológica relacionada com a pandemia Covid-19.
Embora o país ultrapasse, neste momento, a pior fase da pandemia, a coordenadora do projeto, Eugénia Ribeiro, adiantou, em entrevista à RUM, que o número de chamadas tem vindo a diminuir. No total contabilizam-se “cerca de 120 chamadas, mas “desde julho” que se denota um decréscimo. No início da pandemia, recorriam à linha aproximadamente 30 pessoas por mês. Agora, esclareceu a coordenadora, “o número não é elevado, mas é estável e ronda as seis chamadas mensais”.
Inicialmente eram os estudantes quem mais recorria a este tipo de apoio, nomeadamente “estudantes isolados, longe da família ou que tinham que cuidar de familiares”, denotando-se também chamadas de “alguns funcionários”. Agora, as chamadas chegam, sobretudo, de “munícipes de Braga e Guimarães, entre os 50 e os 60 anos”. Na maioria dos casos, são descritas questões relacionadas com ansiedade e o facto de não se saber lidar com determinadas situações.
A docente considera que existem muitos motivos que podem justificar a menor afluência, nomeadamente, em Março a pandemia “trazia muita incerteza e, por isso, era natural que as pessoas ficassem mais alarmadas e sem saber o que fazer”. Neste momento, completou, “embora se sintam cansadas, as pessoas foram aprendendo a lidar com as situações e surgiram outras linhas online e atendimento presencial no sistemas de saúde, algo que muita gente prefere”.
A linha de apoio, conta com a colaboração de 25 psicólogos, está disponível de segunda a sexta-feira, das 9 às 18 horas. Eugénia Ribeiro lembra que “às vezes é difícil pedir ajuda, mas é importante fazê-lo para evitar problemas mais graves”. Para recorrer a este apoio deve contactar o número 253 144 420.
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