Licenciatura em Relações Internacionais será restruturada

A licenciatura em Relações Internacionais vai sofrer uma restruturação já no próximo ano. A intenção foi avançada pela presidente da Escola de Economia e Gestão (EEG) no 20º aniversário do curso esta quarta-feira.
A ideia, segundo Cláudia Simões, passa por aproximar ainda mais os estudantes do mercado de trabalho apostando nas “componentes técnicas multidisciplinares”.
O curso que em 2002 arrancou em regime pós-laboral com 19 alunos atualmente tem 144 e, desde 2019, passou a ser lecionado em regime diurno. De acordo com a presidente este curso tem um posicionamento “especial” visto que além de apostar na interação com empresas e instituições, estimula os estudantes a passar um ano fora em intercâmbio Erasmus. Neste curso os alunos têm unidades curriculares da área das línguas, ciência política, economia, gestão, entre outros. De frisar que a partir do segundo ano todas as aulas são lecionadas em inglês.
Ana Paula Faria, diretora da licenciatura em Relações Internacionais, destaca o facto de este ser o curso da EEG com a melhor média que é, simultaneamente, a mais alta do país, 17,2 valores. Quanto à taxa de desemprego, segundo a responsável, ronda os zero por cento.
Na intervenção de encerramento da cerimónia, o reitor da UMinho voltar a alertar para a necessidade de os docentes estarem vigilantes em relação ao abandono e insucesso escolar. Sobre o curso, Rui Vieira de Castro sublinha em declarações à RUM, que a “história veio demonstrar que esta foi uma aposta ganha”.
“Temos razões para acreditar que este é um projeto que vale apena. O que temos de fazer é manter em contínua observação o funcionamento do curso e melhor os aspetos possíveis”, refere.
A sessão contou também com um debate sobre o tema “De Braga para o Mundo: A Licenciatura em Negócios Internacionais e a Internacionalização das Empresas Portuguesas” que juntou os oradores: Clementina Freitas (CEO Latino Group), Gil Carvalho (InvestBraga), Isabel Ribeiro (Talentinvest), Maria João Gomes (PortugalGlobal), Manuel Cabral (ASF – Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões) e moderada por João Cerejeira da EEG.
