LETRA Harvest Fest promove produtores de cerveja artesanal até domingo em Vila Verde

O LETRA Harvest Fest está de regresso à Praça de S.António, em Vila Verde, para celebrar a tradicional colheita do lúpulo e a produção cervejeira que ressurgiu na região, “depois de mais de 30 anos de indiferença”. A oitava edição do festival tem início marcado para as 17h00, no dia 29 de agosto, e estende-se até ao domingo, dia 31 de agosto.


Mais do que um festival que celebra a cerveja artesanal, o Letra Harvest Fest pretende recuperar a história da região, promover os produtores e produtos e “incentivar a produção do lúpulo minhoto” durante um fim de semana “completamente dedicado à produção de cerveja feita com lúpulo da região e colhido pelas pessoas”.

Para o cofundador da Letra, mestre cervejeiro e organizador do festival, Filipe Macieira, esta é, também, a oportunidade para que as pessoas que visitam o festival possam “conhecer a tradição e a região”, divertir-se e partilhar conhecimento.

Ainda que o “ponto alto” seja a colheita do lúpulo, marcada para as 10h00 de sábado, o festival organiza-se à volta de três grandes vertentes. A música, com presença marcada da Banda de Logo à Noite, do DJ Rufia Terno e dos Curcumbia. A gastronomia, que para além de apresentar “sete espaços locais” e “várias marcas de cerveja artesanal e sidras”, terá também espaço para showcookings, palestras e workshops, “para promover a interação e transferência de conhecimento”.

O ‘Letra Harvest Fest’ faz parte da ‘Rota das Colheitas’, um conjunto de festas e eventos organizados em parceria com a Câmara Municipal de Vila Verde, que se realizam de agosto e outubro, com o objetivo de promover a região. Por isso, na programação do festival também se podem encontrar uma caminhada pelo Monte Castelo e uma visita à Casa do Brinquedo.

Vila Verde já foi o “principal polo de processamento de lúpulo em Portugal”

De acordo com Filipe Macieira, o festival surgiu do facto de a região do Minho, e principalmente a zona de Vila Verde, ter sido o “principal polo de processamento de lúpulo em Portugal”, há cerca de 30 anos. A crescente promoção da região com o vinho verde deixou de parte o título, que só foi reanimado “há cerca de dez anos, com a crescente popularidade das cervejas artesanais”, conta. Este ano, devido às tarifas e alguns problemas nas importações, o evento “faz ainda mais sentido”, tendo em conta “o futuro incerto” do lúpulo norte-americano.


Uma das marcas que motivaram o regresso à tradição foi a LETRA, cuja fundação Filipe Macieira partilha com Francisco Correira. Por serem ambos naturais do Minho, este festival é mais uma forma de “envolver o consumidor” na cultura da região e “devolver à comunidade, de alguma forma, aquilo que eles também nos têm dado”.

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José Brás
José Brás

Jornalista na RUM

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