Legislativas. Aliança Democrática espera “vitória robusta” no distrito de Braga

Hugo Soares aponta a “uma vitória robusta” da Aliança Democrática no distrito de Braga, nas eleições de 10 de março. Sem apontar o número de deputados que deseja ver eleitos, o cabeça de lista da AD comentou as declarações do líder do CDS-PP, Nuno Melo, que acredita que o primeiro representante do partido na lista, Durval Ferreira, que ocupa o 11.º lugar, possa ser eleito. “Se permitir a eleição do 11.º deputado será um excelente sinal e que contribuirá para uma vitória esmagadora a nível nacional”, disse o também secretário-geral do PSD.

A Aliança Democrática entregou, esta sexta-feira, a lista do Tribunal de Braga.

“Portugal não tem de ser isto e estamos em condições de ter um projeto político que vá ao encontro das necessidades das pessoas”, afirmou Hugo Soares, que se mostra “confiante” na vitória da coligação de direita “em Braga e no país”.

O candidato garante que a AD tem “o melhor projeto político e os melhores candidatos”, sendo composta apenas por pessoas de Braga, numa crítica clara ao PS, que tem como cabeça de lista José Luís Carneiro, natural de Baião. “Não precisamos de importar ninguém, não precisamos de figuras nacionais, nem de pessoas que não conhecem o território”, atirou.

As escolhas da concelhia de Guimarães do PSD, que indicou Ricardo Araújo e deixou de fora André Coelho Lima, têm gerado muita controvérsia no partido, tendo havido mesmo demissões naquela estrutura. Garantindo que não é conhecedor dessas demissões, Soares enaltece o trabalho de André Coelho Lima, que diz ter sido “um excelente deputado”, mas que todas as concelhias fazem as suas escolhas. O cabeça de lista apelou à união do partido “no objetivo comum”. “Os protagonistas são importantes, mas mais importante é a vida das pessoas e eu estou confiante de que os partidos da AD estão motivados e com energia para ganhar esta eleição”, afirmou, sublinhando que esta questão “não terá de todo interferência nos resultados”.

Hugo Soares garante que uma das prioridades da AD é reter os jovens no país, oferecendo-lhes melhores condições de vida. “Temos uma preocupação muito grande com o rendimento das pessoas e para isso é preciso um grande alívio fiscal, sobretudo para os jovens”, explicou. A Aliança Democrática quer travar “a fuga do talento para o exterior”.

“Propomos uma taxa fixa de 15% para todos os jovens até aos 35 anos, que vai permitir que o salário seja superior ao que é hoje e essa necessidade de dar rendimento às pessoas para que elas possam ca ficar é uma prioridade da AD”, finalizou.