Festival Universitário de Artes e Tradições volta ao Largo do Paço

A cidade de Braga acolhe, esta sexta-feira, sábado e domingo, o ‘Memórias – Festival Universitário de Artes e Tradições’. Organizado pelo Grupo Folclórico da Universidade do Minho (GFUM), o evento, que decorrerá no Largo do Paço, conta com um concerto, um desfile de trajes e um festival folclórico.

O certame começa na sexta-feira, pelas 21h30, com o concerto ‘Origem’ Tradicional e Polifonias GFUM, que apresentará “o melhor da música tradicional bracarense” como adiantou André Marcos, diretor do GFUM, na apresentação do evento, esta quarta-feira. No sábado, à mesma hora, terá lugar o desfile ‘Memórias do Entre Douro e Minho: um Desfile de Trajes Tradicionais’ para “mostrar as semelhanças e as diferenças das indumentárias e explicar quadros etnográficos”. A noite termina com a encenação de uma romaria ao São João.

 

No domingo, pelas 16h00, inicia o Festival Folclórico que este ano, além do GFUM, conta com a presença de três grupos nacionais, nomeadamente do Rancho Folclórico ‘Os Camponeses de Santana do Mato’ de Coruche, do Rancho Típico de São Mamede Infesta, de Matosinhos, e do Rancho Folclórico da Carrelhã, de Ponte de Lima.



“Não há folclore sem memória”

 

Por sua vez, Miguel Bandeira, presidente do Conselho Cultural da Universidade do Minho, enaltece o trabalho desenvolvido pelos grupos culturais da academia, nomeadamente pelo GFUM, que, na sua ótica, “constituem uma importante ponte entre a instituição minhota e a comunidade”. O professor salienta ainda a necessidade de “promover o interesse dos jovens pelas tradições”.

“Não há folclore sem memória”, aponta, elogiando “o papel notável” do GFUM em “manter a tradição viva”.

Já Ana Ferreira, chefe de Gabinete da Presidência da Câmara de Braga, destaca a importância de “valorizar as tradições”, nomeadamente o traje de capotilha que a autarquia vai candidatar a Património Cultural Imaterial de Interesse Municipal. “Temos um território muito rico em tradições, em usos e costumes que queremos promover e este festival vem perpetuar estas memórias que o caracterizam”, considera.

Para Mariana Teófilo, presidente da ARCUM – Associação Recreativa e Cultural da Universidade do Minho, o certame é a “prova de que o folclore está vivo e que passa de geração para geração”.

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Catarina Martins
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