JP sugere transferências de despesas do Governo para o alojamento estudantil

A Juventude Popular desafia o Governo a cortar 50% dos custos com os diferentes ministérios e a alocar esse valor para o alojamento estudantil. A medida surge depois de conhecida a proposta de Orçamento do Estado para o próximo ano.
O primeiro governo de António Costa, em 2015, começou com 801 funcionários. Agora, de acordo com a Juventude Popular, esse número chega aos 1.306, contablizando ministros, secretários de Estado e outros nomeados políticos.“Trata-se do maior Governo de sempre da democracia portuguesa. É muita parra e pouca uva para quem continua a não colocar os jovens, as famílias e as empresas como centro das políticas públicas, sendo estes os verdadeiros ventiladores do país”, refere.
O líder da JP diz também que é “inaceitável e vergonhoso o Governo ter cinco gabinetes governamentais que ainda não publicaram no portal do governo os nomes dos seus elementos, os respectivos despachos de nomeação e os respectivos salários”.
Depois de conhecido a proposta de Orçamento do Estado 2021, Francisco Mota considera que o executivo socialista deveria “dar um sinal diferente ao país e sobretudo aos mais jovens”. O líder da estrutura juvenil sugere ao Governo “a redução em 50% do custo com os membros do governo”, referindo que esse valor, 146,4 milhões euros, poderia ser investido na “construção de residências universitárias e resolver a falta de 12 mil camas no Ensino Superior”.
