José Carlos Macedo: “A minha vontade de vencer superou tudo e muito mais”

29 anos de carreira, seis medalhas paralímpicas e diversos títulos nacionais e internacionais. O trajeto de José Carlos Macedo valeu-lhe a Ordem Paralímpica, atribuída no dia 24 de novembro e entregue, esta segunda-feira, no Theatro Circo.

Para o antigo atleta de boccia, o percurso fez-se de “muitas alegrias e algumas desilusões”. Através de um texto, lido pelo pai Manuel Macedo Costa, não esconde “os sacrifícios” que teve de fazer, mas prefere assinalar que “a vontade de vencer superou tudo e muito mais”. “Olho para trás não com saudade, mas com orgulho”, finaliza.

A distinção, a mais importante atribuída pelo Comité Paralímpica, foi entregue pelo presidente da organização. José Manuel Lourenço destaca o legado deixado por José Carlos Macedo, esperando que “continue a ser um embaixador do desporto paralímpico”, estimulando “outros atletas para quem é um ídolo”.

Já o presidente da câmara, Ricardo Rio, considera que o galardoado corporiza “uma causa fundamental, o desporto para todos, que é a garantia de que qualquer cidadão, independentemente da sua condição, tem acesso à prática desportiva”.

José Carlos Macedo foi atleta da Associação de Paralisia Cerebral de Braga e do SC Braga. O diretor-geral das modalidades dos Gverreiros do Minho refere que este reconhecimento é “também uma forma de potenciar a secção”. Ricardo Vasconcelos assinala “o investimento” que o emblema bracarense tem feito no boccia, dando o exemplo do “espaço privilegiado” que vai ter no novo pavilhão, a ser inaugurado no final de junho.

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Tiago Barquinha
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