Greve nacional. Mais de 400 trabalhadores de IPSS manifestam-se no Porto 

Os trabalhadores das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) vão estar, ao longo do dia de hoje, em greve. Cerca de 400 trabalhadores vão marcar presença numa manifestação que terá lugar no Porto, a partir das 15h00.

Aumentos salariais na ordem dos 90 euros, 35 horas semanais, comprimento do trabalho coletivo de trabalho e dignificação profissional são algumas das reivindicações enumeradas, aos microfones da RUM, pela coordenadora nacional da Federação dos Sindicatos em Funções Públicas na área do setor social, Elisabete Gonçalves, que defende que uma alteração salarial na ordem dos 4 euros não valoriza um funcionário com 30 anos de profissão.

A responsável denuncia o facto de em muitas IPSS os trabalhadores serem contratados para uma função e acabarem por exercer outras para as quais não estão qualificados, sendo que não são feitas formações. O horário de trabalho é outro dos problemas, visto que por diversas vezes são alterados o que acaba por interferir na vida pessoal dos trabalhadores.

A coordenadora acredita que esta greve nacional irá criar dificuldades ao nível dos serviços, nomeadamente, na área da infância.

Contudo, sublinha que muitos funcionários não poderão marcar presença na manifestação que irá ocorrer na cidade invicta, uma vez que laboram em estruturas residenciais para idosos e, por isso, têm de assegurar serviços essenciais. 

A Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais tem a circular um abaixo assinado com vista a ter respostas às várias reivindicações dos trabalhadores das IPSS. Até ao momento já foram recolhidas mais de 5 mil assinaturas. 

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Vanessa Batista
Vanessa Batista

Jornalista na RUM

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Abel Duarte
NO AR Abel Duarte A seguir: Elisabete Apresentação às 11:00
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