Investigadores do ICVS estudam mecanismos para alívio da dor

Assinala-se este sábado, 21 de outubro, o Dia nacional da luta contra a dor, e o Instituto de Ciências da Vida e da Saúde (ICVS) da Universidade do Minho (UMinho) não deixou passar ao lado a data, alertando para os constrangimentos de parte da população mundial e dos trabalhos que estão a ser desenvolvidos no seio da comunidade científica da academia minhota.

Uma das equipas de investigadores está a acompanhar doentes que em breve serão submetidos a cirurgias para a colocação de próteses de joelho ou anca.

A investigadora Ana Cristina Paredes explica que o objetivo passa por “identificar as caraterísticas de cada pessoa que estão associadas a uma experiência de dor mais intensa”, nomeadamente a idade, o sexo ou algumas variáveis psicológicas. A equipa de investigação acredita que “identificadas as caraterísticas, depois podem ser implementadas intervenções que pretendem melhor a prevenção e a gestão da dor”.

Outra das investigadoras, Diana Rodrigues, nota para o trabalho junto de doentes com osteoartrose, cujo principa sintoma é a dor. Segundo a investigadora, o trabalho visa “descobrir os mecanismos associados à dor e compreender de que forma estas alterações modificam a perceção de dor nos doentes com osteoartrose”. Por isso, o objetivo é “encontrar novos alvos terapêuticos para o desenvolvimento de novas terapias e medicamentos, que possam aliviar a dor nos pacientes” aos quais as terapias atuais não são eficazes.

O dia nacional da luta contra a dor foi implementado pela Associação Portuguesa para o Estudo da Dor (APED) em 1999, com o objetivo de aumentar a visibilidade da dor enquanto doença e do seu impacto na qualidade de vida das pessoas, das famílias e da sociedade.

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Elsa Moura
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