Instituto Confúcio da UMinho evoca Camilo Pessanha
A obra de Camilo Pessanha é um dos principais atrativos do cartaz do Instituto Confúcio da Universidade do Minho para este mês. Uma exposição, um ciclo de aulas de dança e um concurso de caligrafia compõem o resto do programa.
A mostra ‘Camilo Pessanha, um poeta ao longe’ está patente até sábado na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, em Braga. Nesse âmbito, esta sexta-feira, às 17h00, há também uma conferência sobre o artista, dinamizada por Anabela Leal de Barros, docente do Instituto de Letras e Ciências Humanas.
Nascido em Coimbra no século XIX, Camilo Pessanha influenciou escritores como Mário de Sá-Carneiro, Fernando Pessoa ou Sophia de Mello Breyner e residiu parte da sua vida em Macau.
O Instituto Confúcio apresenta também a exposição ‘Ásia, império das escritas’, que reflete a evolução dos principais sistemas de escrita no oriente e no ocidente ao longo do tempo. Pode ser visitada até ao dia 28 na Biblioteca da Universidade do Minho no Campus de Azurém.
A programação do mês de maio inclui também vídeo-aulas de dança tradicional chinesa, que são transmitidos todas as segundas-feira, às 18h, no Facebook do ICUM, e protagonizados por Liu Chang, ex-capitã da equipa de dança da Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau.
Já no sábado, às 17h30, será emitida a final da primeira edição do concurso ‘A caligrafia chinesa’. Participam vinte alunos de dez escolas de Braga, Porto, Famalicão e Lousada, que nas últimas semanas foram apurados em duas eliminatórias nos seus estabelecimentos de ensino.
As provas incidem na ordem de escrita dos carateres, na construção de uma palavra, bem como na identificação por escrito de uma ideia e de um provérbio chinês. Os prémios consistem no pagamento de uma propina do Summer Camp na UMinho, um nó chinês, um marcador e um conjunto de materiais para praticar a escrita.
