Instituições de retaguarda continuam vazias em Braga

Até ao momento nenhum utente dos lares de idosos do concelho de Braga necessitou de ser transferido para instituições de retaguarda preparadas para responder no imediato. A informação foi adiantada à RUM pelo presidente do município, Ricardo Rio.
A residência universitária Carlos Lloyd, junto ao complexo desportivo da Rodovia é um dos espaços preparados para acolher utentes não infectados de lares de idosos do concelho que não tenham capacidade para isolar infectados de não infectados, mas permanece totalmente desocupada. “Isto tem seguido em primeira linha as orientações dadas pela delegação de saúde pública em articulação com as demais entidades, mas os casos que se têm verificado têm sido passíveis de isolamento dentro das próprias instituições”, conta Ricardo Rio. Entre os “exemplos de maior dimensão” constam o Asilo de S. José, a Irmandade de Santa Cruz e agora, mais recentemente, o Centro Social e Paroquial de Ferreiros”.
Nas situações referidas, foi possível, com o apoio do município, criar zonas de isolamento dentro das próprias instituições. “Embora tendo um número considerável de casos positivos foi possível com o apoio do município, nalguns casos com apoios logísticos, noutros com a promoção de desinfecção de alas, criar zonas de isolamento dentro das próprias instituições”, revela. Quanto às soluções de retaguarda, as mesmas “serão accionadas sempre que isso não seja possível dentro de uma determinada instituição”, garante.
Já sobre o centro de acolhimento para os sem-abrigo, este fim-de-semana, e pela primeira vez, mais de uma dezena, pernoitou no pavilhão de uma escola básica do concelho. Até aqui era apenas procurado para banhos e pequenos almoços.
