Transições digital e energética são “oportunidade para desenvolvimento da ciência e inovação”

Arrancou esta segunda-feira a INL Summit 2022, no Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia, em Braga. Dedicada à temática das transições, a cimeira, que prossegue na terça-feira, pretende divulgar novos materiais responsáveis por soluções sustentáveis, novos avanços no que diz respeito à computação disruptiva, e a inovação em termos de alimentação, saúde, infraestruturas e digitalização.

O primeiro dia contou com a participação da ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, que destacou a importância da investigação e da ciência na construção de “uma Europa mais verde e justa, através de um padrão de produção mais consciente e responsável, com um comportamento baseado na preservação de recursos materiais e produtos o máximo de tempo possível”.


“Estamos num momento em que a Europa atravessa uma transição digital e energética”, começa por dizer. “Elas estão conectadas e ambas conseguem ser uma grande oportunidade para o desenvolvimento da ciência e da inovação. Esta transformação na Europa incita a que encontremos mais e melhores soluções para enfrentar os desafios e isso só é possível com mais conhecimento e mais investigação”, considera.

Na cimeira, o presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, elogiou o percurso do INL na região e salientou que “se há dez anos a sua criação foi uma ótima ideia, agora é uma ótima realidade“. Para Ricardo Rio trata-se de um “dos melhores equipamentos de investigação do mundo pela qualidade dos seus projetos, pela qualidade dos seus investigadores, mas também pelo grande envolvimento com o território onde está sediado”. 


“Braga é o verdadeiro hub da inovação tecnológica na Europa e no Mundo muito por fruto do trabalho aqui desenvolvido no INL, que é uma marca de excelência”, acrescentando que “é uma honra para Braga, não só por acolher o INL, que tem uma dimensão internacional, mas, mais do que isso, por ser parte integrante de muito dos projetos que o INL desenvolve, juntamente com a nossa comunidade”.

António Cunha, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), dá conta dos atuais desafios na região e sublinha a necessidade de continuar a apostar na ciência e na tecnologia. “Trata-se de um projeto fundamental para o território”, refere. No contexto do novo quadro Europeu, António Cunha defende que “a sustentabilidade é a palavra chave”.

Ao longo dos dois dias, investigadores, decisores políticos, representantes da indústria e de empresas, investidores, agências de financiamento e estudantes reúnem-se na cimeira que visa reconhecer o impacto da nanotecnologia nas diversas transformações sociais e económicas, através da ciência e da tecnologia.

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Catarina Martins
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