IL quer residência na D. Luís de Castro ou Francisco Sanches e fim cultural para a Confiança

A Iniciativa Liberal defende a transformação da antiga escola D. Luís de Castro ou da Francisco Sanches, em Braga, em residências universitárias. O projeto de alojamento estudantil que a Câmara Municipal tem para a Fábrica Confiança não convence os liberais, que defendem um fim cultural para antiga saboaria.

Olga Batipta esteve reunida, esta terça-feira, com o reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, e um dos temas foi o alojamento para estudantes, mas também o avanço do parque tecnológico, na Quinta dos Peões.

No final do encontro, a candidata liberal à Câmara de Braga explicou à RUM que “a Confiança foi expropriada com um fim cultural, de lazer e para as associaçãoes, fim que não parece ser o que lhe está a ser dado agora”. Por isso, justificou, “a posiçao da Iniciativa Liberal vai ao encontro do motivo pelo qual se deu a expropriação, embora isso não esteja fechado no projeto da residência”. Ainda assim, referiu Olga Baptista, “600 camas naquele local têm um grande impacto ao nível urbanístico e do trânsito”. Por isso, o partido aponta “a possibilidade de levar a residência para outro local, desde logo a antiga escola D. Luís de Castro ou a Francisco Sanches”. “O reitor está aberto ao diálogo e que, provavelmente, conseguimos complementar as duas situações”, acrescentou. 


A criação do MedTech, um parque tecnológico prometido pela coligação Juntos por Braga e que consta no programa eleitoral de Ricardo Rio este ano, foi também discutido na reunião da Iniciativa Liberal com o reitor da UMinho.

Miguel Rocha, professor Universitário e número dois da lista liberal à Câmara, adiantou que nos encontros que o partido tem tido com as empresas é apontada “a falta de parques industriais e tecnológicos”, no concelho. 

“Há uma promessa da atual Câmara de fazer um parque tecnológico, com mais valências na área de MedTech, e há bastantes valências na Universidade e no INL – Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia -, por exemplo”, explicou. Segundo o docente, o projeto “está parado por falta de entendimento entre as partes em relação ao terreno, que é um local estratégico e que faz a ligação entre o INL e a Universidade”. “Era interessante que este terreno pudesse ser usado para criar um grande campus de investigação, que o reitor referiu que seria, provavelmente único em Portugal”, finalizou.

Na reunião com Rui Vieira de Castro, Olga Baptista manifestou ainda a preocupação com a falta de qualificações específicas dos estudantes formados na academia minhota que satisfaçam as necessidades das empresas.

Em resposta, o reitor adiantou à candidata que “vão haver vários cursos para uma especialização em determinadas áreas”. Os cursos, destinados a estudantes licenciados, não serão conferentes de grau, terão curta duração e o currículo será definido em cojunto com as empresas. No entanto, este é um projeto que está ainda pendente de financiamento proveniente do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). 

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Liliana Oliveira
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