IE quer avançar com mestrado em Ensino de Línguas Estrangeiras e de Geografia

O Instituto de Educação da Universidade do Minho está a preparar um mestrado em Ensino de Línguas Estrangeiras e outro de Ensino em Geografia.

A intenção foi partilhada, ontem, por Assunção Flores, na tomada de posse como presidente do IE, que tem como objetivo, até ao fim do mandato (2028) “ampliar a oferta formativa”.

Segundo a presidente, “há áreas estruturantes e emergentes a considerar”, nomeadamente ao nível da formação de professores de 3.º ciclo e ensino secundário. Neste momento, o IE oferece apenas um mestrado em Ensino de Inglês para o 1.º ciclo e, por isso, uma proposta que “está já numa fase mais avançada é o mestrado em Ensino de Línguas Estrangeiras”, que será “objeto de diálogo e de uma construção conjunta com a ELACH”. A presidente do Instituto de Educação acredita que este mestrado possa ser já uma opção no próximo ano letivo, mas lembra que “há todo um processo de acreditação e de elaboração do próprio projeto de formação” que ainda tem que ser concluído.

“Uma outra área que está já a ser pensada, mas ainda não há concretizações, tem a ver com a área da Geografia, que é também uma área carenciada”, acrescentou Assunção Flores.

No mandato que se estende até 2028, a nova presidência, que conta ainda com Ana Paula Pereira, Paulo Varela e Marília Gago. A equipa propõe-se a reforçar a interação do Instituto com a sociedade, nomeadamente com o aumento de parcerias e integração em redes, “quer com entidades e instituições de vária natureza, quer do ponto de vista da formação, da prestação de serviços, da consultoria e da formação”.

Valorizar os recursos humanos, reforçar a investigação e promover a internacionalização do Instituto de Educação são outros dos objetivos da nova presidência.

O reitor Rui Vieira de Castro desafia a nova presidência a ser criativa no desenho das novas ofertas educativas, na formação de professores e educadores, tendo em conta o atual contexto. Além disso, o responsável acredita que é necessária “uma articulação muito forte com várias outras unidades orgânicas da própria Universidade do Minho”.

O reitor incentiva a continuidade da colaboração do IE, sobretudo com países de língua oficial portuguesa, e a formação contínua dos recursos humanos.

Rui Vieira de Castro considerou ainda, na sessão da tomada de posse da nova presidência, que o centro de investigação que conseguiu a classificação de “Bom” exige um olhar atento por parte da nova equipa, desde logo pelas implicações que tem relativamente ao financiamento-base atribuído.  

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Liliana Oliveira
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