IB-S desenvolve mais de 50 projetos orçados num total de 12ME

Nos últimos quatro anos, o IB-S desenvolveu mais de 50 projetos de investigação com um valor associado de cerca de 12 milhões de euros. Os números foram revelados, esta manhã, pela diretora executiva do Instituto de Ciências e Inovação para a Bio-sustentabilidade, coordenado pelas Escolas de Ciências e de Engenharia da Universidade do Minho. Recorde-se que a estrutura comemora, ao longo do dia, quatro anos de existência.

Os 150 investigadores que trabalham no IB-S desenvolvem projetos em áreas como: resiliência do ambiente natural e construído, biodiversidade, serviços dos ecossistemas e capital natural, espaço, oceanos, águas costeiras e interiores e economia circular e soluções com base biológica.

Em declarações aos jornalistas, Cláudia Pascoal fala num caminho “longo e intenso”, mas que tem criado valor acrescentado para resolver problemas concretos da sociedade e das empresas. “Cada um de nós sabe muito sobre uma pequena coisa. O todo tem de ser superior à soma das partes para fazer a diferença”, refere.

Em dezembro, segundo a responsável, o IB-S irá submeter um novo Laboratório Colaborativo, desta feita direcionado para as questões da sustentabilidade da água. Trata-se de um consórcio que envolve não só o IB-S como empresas da região, sendo o promotor a Águas de Portugal.


Neste momento, o IB-S integra três laboratórios colaborativos: BuiltColab, Colab4food e o CoLAB Vines&Wines.


Quanto aos cursos de pós-graduação, com a pandemia a empurrar estas formações para o digital, têm conseguido captar cada vez mais estudantes internacionais. No último ano, as vagas esgotaram em apenas dois dias com uma procura substancial de alunos da Alemanha, Brasil, Estados Unidos da América, Japão, Singapura, Moçambique, entre outros.


Os cursos desenvolvem as áreas dos serviços de ecossistemas, biodiversidade, alterações climáticas e restauro dos ecossistemas.


A cerimónia que assinalou, esta manhã, os quatro anos do nascimento do IB-S contou com os discursos do presidente da Escola de Ciências, José González-Méijome, e do vice-presidente da Escola de Engenharia, António Vicente.

Os dois responsáveis frisaram a importância de “contaminar o tecido produtivo da vontade de criar mais conhecimento crítico e também, ao mesmo tempo, eles (empresários) nos devolverem o foco para a resolução dos problemas de hoje e do amanhã”. Para as duas escolas esta junção virtuosa de saberes, entre pelo menos as duas escolas, é “fulcral para o sucesso da universidade”.

António Cunha, ex-reitor da UMinho e atual presidente da CCDR-N, foi o convidado da sessão. O dirigente abordou os desafios e as oportunidades para uma Europa e Norte de Portugal mais verdes.

O programa Norte 2030, com um orçamento de 3,4 mil milhões de euros, terá obrigatoriamente de canalizar 30% das suas verbas para questões consideradas fundamentais pelas agendas europeias, as áreas de destaque são: eficiência energética na administração pública local, passivos ambientais, gestão de recursos hídricos e de resíduos, economia circular na indústria do comércio e serviços ligados á Eco Inovação, proteção do bem-estar animal, entre outros.

Cerimónia encerrou com a mesa redonda sobre resiliência e sustentabilidade, com José Mendes, da Fundação Mestre Casais, Cândida Lucas, do IB-S, José Teixeira, CEO do dstgroup, e Rita Sousa, da Escola de Economia e Gestão da UMinho. 

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Vanessa Batista
Vanessa Batista

Jornalista na RUM

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