Hugo Vieira admite criação de SAD mas só se o clube tiver maioria

A criação de uma SAD é inevitável, mas não a qualquer custo. A ideia foi vincada por Hugo Vieira, candidato à presidência do Gil Vicente, entrevistado no programa RUM(O) Desportivo.


O antigo jogador do clube, agora com 35 anos, confessa não ser “muito adepto” das sociedades anónimas desportivas que vigoram atualmente, apontando “muitos maus exemplos”. “A pior coisa que me podia acontecer era ver o Gil Vicente a jogar [na condição de visitado] no Algarve daqui a uns anos”, critica.


Nesse sentido e sabendo que “o futuro do Gil Vicente terá de passar por uma SAD daqui a 10, 15 ou 20 anos”, o processo precisa de ser “muito ponderado”. O apoio de “empresários barcelenses e de pessoas que gostam do Gil” e o clube ter, pelo menos, 51% das ações são requisitos obrigatórios para Hugo Vieira.

A curto/médio prazo e tendo em vista uma das bandeiras da candidatura, a sustentabilidade financeira, a aposta passa por “baixar os custos” e “subir as receitas”, nomeadamente através da venda de “jovens talentos”. Com a criação de infraestruturas, o concorrente à presidência quer potenciar “o talento barcelense”, algo que, no seu entender, não tem acontecido.

“Temos muito pouca gente de Barcelos nas camadas jovens. A maioria vem de Braga, de Famalicão ou de Vila do Conde. Temos diretores desportivos de Viana e do Porto. Parece que não há talento em Barcelos e eu não me revejo nessa política”, assume.

Pela primeira vez desde 1982, há duas listas candidatas à presidência do Gil Vicente: a A, encabeçada por Avelino Dias da Silva, que recusou dar uma entrevista à RUM, e a B, liderada por Hugo Vieira, cuja conversa foi emitida no programa RUM(O) Desportivo.

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Tiago Barquinha
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