Hospital de Guimarães lança plano de contingência para combater a gripe

O Hospital Senhora da Oliveira e o Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Alto Ave apelam aos cidadãos para o uso do serviço de urgência apenas em casos que o justifiquem. As unidades de saúde elaboraram um plano de contingência para reforçar a importância do correcto acesso aos serviços de saúde em caso de doença aguda.

Constipações e estado febril são algumas das condições da gripe, levando a que vários utentes se desloquem aos serviços de urgência, muitas vezes sem necessidade. Referindo-se a esse tipo de casos, em declarações à RUM, Hélder Trigo, director clínico do hospital vimaranense, explica que o objectivo é “reforçar a orientação das pessoas e chamar à atenção para que recorram ao seu médico de família, ao seu centro de saúde ou à linha SNS 24 antes de irem imediatamente para a urgência”.


“Uma gripe normal numa pessoa saudável, que não tenha outras patologias, que não seja idoso ou criança, pode até ser tratada em casa. Muitas vezes nem pecisa de tratamento médico”, refere. Alertando para o “número exacerbado de pessoas” no hospital durante esta época do ano, o Hospital Senhora da Oliveira tem neste momento mais de 80 camas alugadas a várias instituições, que servem para “alocar doentes” noutros espaços fora da unidade vimaranense.


Hélder Trigo explica que tal acontece “não só por causa da gripe”, mas também porque existe “uma carência permanente de camas” no hospital. “Temos muitos doentes que estão internados no nosso hospital, já com alta clínica, à espera de serem colocados nos cuidados continuados”, ilustra a situação.

As consultas destinadas aos casos de doença aguda estão disponíveis das 08:00 às 20:00 nos centros pertencentes ao ACES Alto Ave, que engloba Guimarães, Vizela e Terras de Basto. Ao fim-de semana e aos feriados, os utentes vimaranenses e vizelenses devem dirigir-se à unidade de saúde da Amorosa, em Guimarães.

O plano de contingência vai estar accionado durante o Inverno devido ao risco de gripe. As duas primeiras semanas deste mês são as que levantam maior preocupação. Independentemente do pico, o director clínico alerta para “o tempo frio e húmido” que se vai continuar a fazer sentir, sendo “mau sobretudo para as pessoas idosas e para quem tem problemas respiratórios”.

Partilhe esta notícia
Tiago Barquinha
Tiago Barquinha

Deixa-nos uma mensagem

Deixa-nos uma mensagem
Prova que és humano e escreve RUM no campo acima para enviar.
Music Hal
NO AR Music Hal A seguir: Espaço RUC às 07:00
00:00 / 00:00
aaum aaumtv