Hospital de campanha no Altice aprovado e suspensão nas rendas de habitação social a caminho

No futuro é possível que venha a nascer no Altice Forum Braga um hospital de campanha com o intuito de servir de retaguarda à unidade de saúde bracarense no combate à covid-19. A proposta foi apresentada pelo Partido Socialista e aprovada por unanimidade em reunião do executivo municipal, esta segunda-feira, que voltou a decorrer por videoconferência.

De acordo com o vereador da oposição, que esteve reunido com diversos agentes de saúde da região, o Hospital de Braga conta actualmente com “60% da sua capacidade”. Porém, no futuro, poderá ser necessária a intervenção de privados de modo a dar uma resposta mais eficaz aos doentes com o novo coronavírus, uma resposta que pode ser estendida ao hospital da Misericórdia de Vila Verde. Caso tudo isso seja insuficiente, devido a uma situação mais dramática, Artur Feio frisa ser fundamental contar já com um “plano C”, ou seja, a preparação do antigo PEB.


O socialista argumenta que o Altice Forum Braga é o espaço ideal para o efeito, sendo que “é o equipamento da cidade com maior área” e, para além disso, conta com uma “localização privilegiada”. Na sua declaração Artur Feio anunciou que existe a possibilidade desse hospital de campanha ser montado a “custo zero” por um parceiro da cidade que “já esteve envolvido na montagem destes equipamentos em outras cidades”. 

Ora, em resposta o edil bracarense, Ricardo Rio, declarou que esta “não é uma necessidade premente”, mas caso venha a existir essa necessidade a instalação do hospital de campanha no Altice Forum Braga será concretizado “num curto espaço de tempo”.


CDU propõe medidas para mitigar fragilidades socioeconómicas das famílias.


Carlos Almeida apresentou um conjunto de seis propostas com o desígnio de “amenizar os efeitos da pandemia a nível económico e social”. Desta forma a CDU viu aprovadas duas medidas: a suspensão do pagamento das rendas de habitação social, sem imposição de penalizações por parte do município e a suspensão de qualquer processo de contraordenação no âmbito dos serviços prestados pela Bragahabit e Agere, tendo sido acrescentado o caso dos TUB por recomendação do PS. Iniciativas que o município acolheu de bom agrado e que irá colocar em prática a curto prazo.

O comunista congratulou também a autarquia por, esta segunda-feira, já ter avançado com a isenção do pagamento das taxas e tarifas de água, saneamento e resíduos. 

Em recomendação ficaram as linhas destinadas à preparação de um sistema de apoio, compra e distribuição de bens essenciais à população em isolamento ou em quarentena. Isto em articulação com os produtores locais, comerciantes e feirantes que viram a sua actividade suspensa ou diminuída. 

Também em recomendação ficou a criação de um fundo de apoio às famílias, que devem ser identificadas com “celeridade” em articulação com a Rede Social do Concelho, para apoiar os cidadãos em situação de desemprego, com redução dos seus rendimentos ou falta de outras prestações sociais, cuja situação tenha ficado mais fragilizada com a pandemia. 

De realçar que foi rejeitada a proposta que previa a “criação de uma linha de apoio financeiro extraordinário, com dotação orçamental específica, ao movimento associativo popular cultural e desportivo, para fazer face à generalizada suspensão de actividade”. O presidente da Câmara Municipal explica que abordou esta temática com a Ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública, Alexandra Leitão, que garantiu que estas estruturas são abrangidas pelo regime de lay-off.

*com Liliana Oliveira.

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Vanessa Batista
Vanessa Batista

Jornalista na RUM

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