Hospital de Braga satisfeito com capacidade de resposta em situação de catástrofe

O Hospital de Braga faz um balanço positivo da capacidade de resposta em situação de catástrofe. Na manhã desta segunda-feira, entre as 9h00 e as 10h30, teve lugar um simulacro que envolveu mais de 80 pessoas entre forças de segurança, bombeiros, profissionais de saúde e vítimas.
O exercício decorreu no Heliporto e no Serviço de Urgência de Pediatria do Hospital. A situação ´encenada` previa a chegada à unidade hospitalar de um helicoptero para recolha de órgãos, sendo que a aeronave acaba por se despenhar e uma das peças é projetada para o Serviço de Urgência de Pediatria. Por consequência, ocorreu uma derrocada.
De imediato, a companhia dos Bombeiros Sapadores de Braga que estava de prevenção à aterragem do helicóptero, acionou os meios necessários para dar resposta à situação de catástrofe. O exercício contou com oito vítimas, duas mortais (tripulantes da aeronave), e seis do Serviço de Urgência de Pediatria. No total, participaram no exercício mais de 80 pessoas, entre forças de segurança, bombeiros, profissionais de saúde e vítimas.
“A equipa de segurança do Hospital deu uma resposta positiva na evacuação da sala de espera do Serviço de Urgência de Pediatria, e os serviços internos do Hospital deram, também, uma resposta positiva no socorro às vítimas.” refere Paula Paiva, do Serviço Municipal de Proteção Civil de Braga.
No exercício participam o Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Cávado (quatro observadores), o Serviço Municipal de Proteção Civil de Braga (três observadores), os Bombeiros Sapadores de Braga (seis elementos e uma viatura), e a PSP (11 elementos e cinco viaturas), aproximando-o o mais possível à realidade.
“O exercício permitiu testar a resposta planeada em três cenários diferentes, nomeadamente o Plano de emergência do Heliporto, as medidas de autoproteção e o Plano de Catástrofe, criando, assim, a oportunidade para os nossos profissionais colocarem em prática os procedimentos definidos. Foi uma experiência positiva e a resposta das diferentes equipas foi em conformidade com o estabelecido.” refere Sílvia Oliveira, Coordenadora do Gabinete de Gestão de Risco do Hospital de Braga, ao que acrescenta que “passar do plano teórico à prática é um desafio para todos, sobretudo na conciliação entre concretizar o simulacro e reduzir ao máximo o transtorno na normal atividade do Hospital, mas que nos garante que, num cenário real, estamos melhor preparados para dar resposta”.
De acordo com o Hospital de Braga, este género de exercícios visa “garantir a eficiência dos processos de emergência em situações de crise ou catástrofe, e testar a reação das estruturas de segurança”. A possibilidade de testar procedimentos, eficácia e tempos de resposta, são encarados como um momento de formação e uma oportunidade para identificar eventuais melhorias.
