Hasta pública a 11 de Março e com propostas em carta fechada

Já há data para a nova hasta pública da Fábrica Confiança: 11 de Março. A informação foi avançada há instantes pelo município. Mas há mudanças ao nível do regulmento. As propostas serão entregues em carta fechada, até dia 10 de Março, e abertas em sessão pública, um dia depois.
Esta manhã, ninguém quis licitar, em hasta pública, a antiga saboaria. Corrigindo o que disse a vereadora Olga Pereira, no final da hasta pública desta sexta-feira, Ricardo Rio não vai esperar pela decisão do Tribunal quanto à providência cautelar, já que está convicto de que será favorável à CMB.
“Não consideramos que seja necessário e não esperaremos de todo pelo desenlace da providência cautelar que estamos convictos de que será favorável aos interesses da Câmara Municipal. Vamos avançar com o processo da hasta pública de imediato e concretizar esta alienação o mais cedo possível. Entretanto, agiremos em conformidade com o Tribunal para responder à providência cautelar”, disse à RUM Ricardo Rio.
Autarquia avança “nos próximos dias com a contestação judicial da Providência Cautelar”
Segundo a informação avançada pela autarquia, “nos próximos dias, a Câmara Municipal de Braga vai também avançar com a contestação judicial da Providência Cautelar que visa o PIP aprovado para o local, mantendo a inequívoca convicção de que a mesma terá idêntico desenlace às duas anteriormente interpostas no âmbito deste processo.É também convicção clara da maioria do Executivo Municipal que o projecto constante do PIP acautela de forma exemplar os fins há muito prosseguidos para este edifício e sua envolvente: a preservação da estrutura de uma fábrica centenária enquanto memória de um importante activo industrial da cidade, a regeneração da zona envolvente e a articulação de tal espaço com o campus universitário próximo.
A recente aprovação de um Pedido de Informação Prévia (PIP) submetido pelo Município, que contou com a aprovação expressa das instâncias do Estado que tutelam a salvaguarda patrimonial e que aprovaram o procedimento de classificação do edifício, reconheceu que as funções aí propostas são particularmente adequadas, seja para salvaguarda dos espaços e das materialidades pré-existentes na fábrica, seja para complementaridade e reforço de uma nova centralidade naquela zona, acorrendo a uma necessidade premente de disponibilizar mais unidades de alojamento para o meio académico”.
