Guimarães quer ser exemplo internacional ao nível da sustentabilidade ambiental

Depois de apresentar a candidatura a Capital Verde Europeia 2025, Município de Guimarães assinalou o Dia Mundial do Ambiente, esta segunda-feira, no Laboratório da Paisagem, com uma conferência sobre ‘Economia Circular e Ambiente’, onde foi formalizado o Pacto Climático 2030 com 70 instituições e empresas do concelho, entre as quais a Universidade do Minho.

Na cerimónia, que contou com a presença da secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, Isabel Ferreira, o presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança, frisou a importância do envolvimento de toda a comunidade para alcançar a neutralidade climática até ao fim da década. A intenção, segundo o edil, é que “o município seja um exemplo internacional ao nível da sustentabilidade ambiental”.

“No processo produtivo as alterações têm que se fazer no sentido da descarbonização, nomeadamente através da aplicação de novos materiais, de processos mais digitais e da utilização das energias renováveis. O importante é que nada se perca e tudo seja reutilizado e, para isso, nós temos que pensar logo desde a matriz da produção”, considera.

 

Domingos Bragança recusa ainda que a melhoria das condições ambientais implique um regresso “à Idade da Pedra”. No seu entender, com recurso ao conhecimento científico “é possível tornar a sociedade mais verde sem retirar o conforto aos cidadãos”. “A proteção ambiental, viver em harmonia com a natureza, não é necessariamente regredir, é criar situações qualitativas de conforto, de bem-estar e de saúde”, defende.


Por sua vez, o pró-reitor da Universidade do Minho para o Desenvolvimento Sustentável, Miguel Bandeira, destaca o papel dos campi de Azurém e de Couros no território. “São duas pequenas cidades dentro da cidade, ou seja, o seu tecido urbano, as pessoas, são determinantes nesses processos de transição que estamos todos empenhados. A universidade, com todas as valências do conhecimento, quer no plano da formação, quer na investigação, quer na interação com a sociedade, não poderia deixar de ser um protagonista neste processo”, frisa, destacando ainda o trabalho “notável” que tem vindo a ser desenvolvido ao longo dos anos.

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Catarina Martins
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