Guimarães promove descentralização cultural com projeto ‘Excentricidade’

O Município de Guimarães quer reforçar a aposta na descentralização cultural através do projeto ‘Excentricidade’. Com a implementação de residências artísticas nas freguesias do concelho, a iniciativa surge com o intuito de envolver a comunidade.
Criado em parceria com Juntas de Freguesia e Redes de Parceiros Locais, o projeto pressupõe várias atividades como ensaios abertos, workshops e espetáculos relacionados com os costumes e tradições vimaranenses.
Paulo Lopes Silva, vereador da Cultura, evidencia a importância desta plataforma, criada em 2016, mas que chegou a ter um interregno por causa da pandemia. “Com este projeto já foi possível começar a levar teatro, música e cinema a nove pólos”, sublinha.
A intenção, acrescenta, é “levar os artistas a territórios onde habitualmente não estão presentes, promovendo a interação com os vimaranenses”. O projeto está a ser implementado nas freguesias de Barco, Brito, Caldelas, Moreira de Cónegos, Pevidém, Ponte, Ronfe, São Torcato e UF Briteiros S. Salvador e Briteiros Santa Leocádia.
Neste momento decorrem residências artísticas em Moreira de Cónegos (Verde Perto, artista responsável: Discos de Platão/Rui Souza), Pevidém (Cartografia da Memória Têxtil, artista responsável: Frederico Dinis), Ronfe (Teatro para Todos, artista responsável: ETCetera Associação Artística) e UF Briteiros S. Salvador e Briteiros Santa Leocádia (processo de construção coletivo com a comunidade, artista responsável: Bruno Laborinho).
Segundo o vereador, o objetivo é que cada um dos pólos deste projeto tenha pelo menos uma residência artística até ao final do ano.
