Guimarães cria equipa de apoio a lares

O município de Guimarães está a criar um grupo de apoio aos lares do concelho, depois do surto do lar de São Torcato da semana passada.

O presidente da Câmara, Domingos Bragança, revelou esta segunda-feira, em reunião de câmara, que o grupo de apoio será formado por “assistentes operacionais, enfermeiros e médicos, entre 40 a 50 técnicos” e está a ser coordenado com o IEFP (Instituto de Emprego e Formação Profissional). 

“É uma bolsa que nós vamos ter disponível para dar resposta imediata caso surjam um ou dois infectados num lar”, explicou o autarca, referindo que “o que se pretende é criar equipas técnicas que tenham formação desde já, num trabalho entre a Segurança Social, a Câmara Municipal e a Cruz Vermelha”, para que se possa “ter uma resposta preparada para responder às necessidades das instituições que possam ser atingidas pela Covid-19”.

O autarca que o grupo municipal não se vai sobrepor às brigadas de intervenção rápida anunciadas pelo Governo para actuar em casos nos lares. “A brigada do Governo é para atacar fogos, aqui é para quando o lar precisar de apertar mais o seu plano de contigência possa ter ajuda pela parte da Câmara”, esclareceu.

Da parte da oposição, o vereador da coligação Juntos por Guimarães Bruno Fernandes mostrou-se “totalmente de acordo” à decisão do município mas lamentou que o grupo de apoio a lares não tenha sido criado antes. “Já aconteceu um surto no nosso concelho e a equipa agora anunciada ainda está em formação. Há várias semanas que as instituições deviam ter esta opção como possibilidade no caso de haver um surto”.

No lar de São Torcato, estão neste momento activos 10 casos de Covid-19, entre quais um é utente e nove são funcionários.

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Pedro Magalhães
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