Grupos culturais regressam às salas de ensaio na sede da AAUMinho

Os dez grupos culturais da Universidade do Minho (UMinho) que utilizavam a sede da AAUMinho, na Rua D. Pedro V, para ensaiar e guardar os instrumentos, regressam esta terça-feira, 1 de julho, aos espaços que tradicionalmente lhes foram cedidos para o desempenho das respetivas atividades. 

A novidade foi adiantada à RUM pelo presidente da AAUMinho, Luís Guedes, depois de uma reunião realizada com os representantes dos grupos na tarde desta segunda-feira. “O objetivo é que todos os grupos possam voltar a aceder ao espaço. Alguns vão regressar já na totalidade, outros ainda estão a pensar”, explicou Luís Guedes.

O processo resulta de conversações com a reitoria da UMinho e a própria PSP. O espaço, recorde-se, foi alvo de pelo menos duas tentativas de vandalismo dias depois de um jovem ter sido assassinado nas imediações do Bar Académico na sequência de uma rixa que terá começado ainda no interior do BA de Braga, na madrugada de 12 de abril. Como consequência, a reitoria ordenou o encerramento não só do Bar Académico mas também das salas de ensaio, o que obrigou a uma mudança de logística que não agradava aos grupos culturais que foram obrigados a retirar os seus equipamentos e ensaiar em espaços limitados e com vários constrangimentos, nomeadamente de horário de acesso.

“Foram meses complicados em que tivemos que encontrar soluções que não eram as ideais. Isto prejudicava fortemente a logística e dificulta a qualidade e regularidade dos ensaios dos grupos. Depois do Enterro da Gata retomamos logo os contactos. Fizemos arranjos na porta de acesso ao corredor, graças ao apoio dos serviços técnicos da universidade, e vamos conseguir voltar e retomar a atividade dos grupos ali”, esclareceu à RUM.

O Bar Académico “vai continuar encerrado” e “no verão a direção da AAUMinho em diálogo com outros responsáveis irá pensar a sério para tentar tomar uma decisão”. A situação será sempre ponderada em linha com a reitoria da Universidade do Minho até porque Rui Vieira de Castro já esclareceu que o espaço atual e modelo que estava em vigor com o concessionário não reúne as condições que considera essenciais para uma reabertura exclusiva a estudantes universiários.

A direção da AAUMinho assume que as condições do atual edifício não são as “ideais” mas vinca que se trata de um equipamento “com mais de três décadas de história ligada à vida académica e cultural da

Universidade do Minho” com estudantes e antigos estudantes que “no dia-a-dia ensaiam, criam, e animam a

Academia e a cidade, representando a UMinho em palcos dentro e fora de Braga, carregando o seu

nome para todos os cantos do país, e também Europa e pelo Mundo”.

De acordo com Luís Guedes, AAUMinho, UMinho e os grupos culturais que utilizam o espaço “consideraram que esta reabertura parcial representa, neste momento, a melhor solução possível para garanr a connuidade da avidade dos Grupos Culturais, permindo que os grupos retomem o seu trabalho de forma organizada, com acesso ao seu espaço e aos recursos indispensáveis ao seu funcionamento”.

“Sendo injustas as dificuldades pelas quais têm passado nos úlmos meses, desejamos agora que este

regresso a casa permita que retomem a sua avidade com o nível de excelência a que nos foram

habituando ao longo das décadas”, finaliza.

AAUMinho não foi notificada para alegada queixa de familiares de jovem


Questionado pela RUM sobre a alegada queixa de familiares do jovem que faleceu nas imediações do BA contra a AAUMinho, o dirigente estudantil esclareceu que “até agora a AAUMinho não foi convocada formalmente para nenhum processo”.

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Elsa Moura
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