Grupo de cidadãos em protesto por abate de árvores em Braga

Um grupo de nove cidadãos, do qual fazem parte pessoas ligadas ao Bloco de Esquerda, Braga Ciclável e Quercus Braga, está esta manhã junto à Avenida dos Lusíadas em protesto contra o abate de árvores feito pela Câmara de Braga, na sequência do arranque do projecto de requalificação da ciclovia da Variante da Encosta, que quer unir Lamaçães à Universidade do Minho.

À RUM, Aline Guerreiro, presidente da Quercus de Braga que está no local, acusa a autarquia de já ter abatido, no passado sábado, 12 árvores “completamente saudáveis”, não compreendendo a razão para o sucedido, visto que “há espaço suficiente para desenhar a ciclovia sem as abater”. Agora, aponta a responsável, a autarquia terá o intuito de proceder, hoje ou nos próximos dias, ao abate de mais 8 árvores.

Neste momento, Aline Guerreiro diz que, no local, está “o mesmo equipamento estacionado que esteve no sábado a recolher as árvores, depois de abatidas”, não havendo, no entanto, “nenhum técnico municipal próximo do local”. 

Grupo vai reunir com a Câmara de Braga

O grupo de cidadãos que está no protesto vai reunir-se com o vereador do ambiente da Câmara de Braga, Altino Bessa, na quarta-feira. O encontro foi solicitado na semana passada mas a autarquia já abateu, entretanto, as 12 árvores no sábado, dia 25, atitude que, de acordo com Aline Guerreiro, é sinónimo de que a Câmara “não quer discutir o projecto”.

“Vamos tentar perceber qual foi a intenção da autarquia em agendar esta reunião quando não previam sequer discutir o projecto. Também queremos saber quais as razões para o abate de árvores saudáveis neste município, algo que não acontece nem pela primeira nem pela segunda vez”, atira.

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Pedro Magalhães
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Sérgio Xavier
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