Alunos da UMinho dedicam tarde a plantar árvores em Gualtar

Mais de meia centena de estudantes da Universidade do Minho dedicou a tarde desta quarta-feira a plantar árvores na freguesia de Gualtar. No Trilho da Econsta do Sol, em Gualtar, vão crescer 450 árvores para compensar a pegada ecológica pela realização de dois campeonatos universitários no ano passado, em Braga.
Diferentes espécies autóctones plantadas pelos alunos da instituição de ensino superior, a maioria voluntários no Campeonato Europeu Universitário de Futsal, que se realizou em Julho passado. Um trabalho que contou com a colaboração da Câmara Municipal de Braga e da Junta de Freguesia de Gualtar.
O Trilho da Encosta do Sol, na freguesia de Gualtar, foi a zona ecológica escolhida, permitindo a preservação de espécies e contribuindo para a divulgação de uma zona segura para caminhadas e desporto ao ar livre.
Rui Oliveira, presidente da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), considera que com esta acção a Academia está a cumprir com a sua responsabilidade. “Os dois eventos desportivos que recebemos, as Fases Finais dos Campeonatos Universitários e o Campeonato Europeu de Futsal, foram muito marcados por esta parte da sustentabilidade. Era preciso contabilizar a nossa pegada carbónica para que mais tarde pudéssemos retribuir ao Planeta”, explicou. Na opinião do presidente da AAUM, a instituição “está a mostrar que estes eventos de grande impacto podem ser também sustentáveis e de carbono zero”.
O Trilho da Encosta do Sol
João Vieira, presidente da Junta de Freguesia de Gualtar elogia a escolha do local por parte da AAUM contribuindo para “potenciar o percurso da Encosta do Sol”, ainda pouco conhecido da comunidade bracarense.
O eco circuito foi premiado pela REN, tem 3Km e está ainda em fase de implementação. No futuro serão 8Km, ligando às Sete Fontes, através do Cemitério de Gualtar.
“É um eco circuito que esteve abandonado, teve muitos incêndios, mas é um corredor ecológico muito importante que pretendemos manter. Ainda há a passagem de raposas e outro tipo de espécies. Se o acesso for vedado ou for permitida construção no futuro, causará impactos”, sublinhou.
A Junta de Freguesia pretende ainda “retirar as pessoas das caminhadas muito perigosas na Variante do Fojo e potenciar a zona da Encosta do Sol – Monte Vasconcelos”, concluiu.
