Greve dos trabalhadores não docentes fecha várias escolas em Braga

A greve dos trabalhadores não docentes está a implicar o encerramento de várias escolas, nomeadamente em Braga. A RUM está a procurar fazer um levantamento do impacto desta paralisação no parque escolar do concelho. Ao que foi possível apurar até há minutos, entre as escolas encerradas contam-se já a André Soares, a Dona Maria e a Gulbenkian.

O impacto da paralisação dos funcionários não docentes está a ser sentido, maioritariamente, nas escolas básicas.

Dados que a Rádio Universitária continuará a analisar nesta manhã informativa.

Sindicato clarifica exigências dos trabalhadores


Na quarta-feira, Artur Sequeira, dirigente do FNSTFPS, antecipou uma greve muito participada, que levará ao encerramento da maioria das escolas, mantendo-se abertas apenas uma minoria que não conseguirá garantir a segurança dos alunos.

A FNSTFPS também pede uma revisão da portaria de rácios que aumente o número de trabalhadores, defendendo que é preciso desenhar uma portaria que “não seja baseada em princípios economicistas mas sim em números reais para que a escola pública possa ser de qualidade”.

O fim da precariedade e um reverso no processo de municipalização são lutas dos trabalhadores, que lembram que “neste momento, a escola pública tem uma leitura de 297 municípios, em que cada um vê a escola à sua maneira”, além de as escolas estarem dependentes do orçamento das autarquias: “As que têm muito dinheiro podem fazer algumas coisas, mas depois há outras que não podem”, alertou.

Na sequência do processo de descentralização, os trabalhadores não docentes passaram a ser contratados pelas autarquias, mas o próprio ministro da educação já defendeu a necessidade de repensar a situação desses profissionais.

Numa carta enviada aos não docentes no início do ano letivo, Fernando Alexandre referia que o seu ministério iniciará trabalhos com a Associação Nacional de Municípios Portugueses e com representantes sindicais.

A agência Lusa contactou o Agrupamento de Escolas Dona Mafalda (via telefone), bem como o Ministério da Educação (via ‘email’) para solicitar informações sobre constrangimentos associados a esta greve, mas sem sucesso até ao momento.

Em atualização

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Elsa Moura
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