Greve de professores fecha várias escolas em Braga e afeta provas de aferição

A greve de professores encerrou várias escolas em Braga, esta terça-feira, e numa delas não decorreram sequer as provas de aferição inicialmente previstas. Os professores estão novamente em protesto. Uma greve nacional convocada pela plataforma de nove estruturas sindicais, incluindo a Fenprof.
Ao que a RUM apurou, no Agrupamento de Escolas Alberto Sampaio, as escolas estão sem atividades letivas com quarenta docentes em greve, no total.
Já no Agrupamento de Escolas Carlos Amarante, com 38 docentes em greve, o JI de Gualtar e a EB1 e JI de Espinho também não abriram portas.
No Agrupamento Dona Maria II, as EB 1 de Nogueiró, Tenões e nº2 de Lamaçães estão sem atividades letivas, e a EB 2,3 de Lamaçães regista uma grande adesão à greve.
No Agrupamento de Escolas Dr. Francisco Sanches, as Escolas Básicas de S. Victor e Quinta da Veiga estão encerradas, à semelhança da EB de Maximinos com este agrupamento a contabilizar 60 professores em greve.
No Agrupamento de Mosteiro e Cávado estão encerradas três escolas (EB de S. Pedro, Panoias e Carrascal) e no Agrupamento Sá de Miranda, a Ortigueira está sem atividades letivas, assim como algumas turmas de diferentes escolas.
Os docentes reivindicam o tempo de serviço prestado e não pago e apelam aos pais para que compreendam os motivos do protesto, com a convicção de que os alunos não vão sair prejudicados nas aprendizagens.
A organização do protesto também anunciou greves para a época de exames nacionais e avaliações finais.
Em curso, até sexta-feira, está também o protesto do Sindicato de Todos Os Profissionais da Educação, que apela à greve a todos os procedimentos que envolvam as avaliações finais em todos os anos e ciclos de ensino.
