Graça Freitas admite hipótese de testar professores

Testar os professores antes do regresso às aulas presenciais é uma possibilidade que está em aberto. A questão foi levantada esta quinta-feira na conferência de imprensa diária sobre a evolução da Covid-19 em Portugal.

A Fenprof quer que todos os docentes sejam testados antes do regresso às aulas presenciais para as turmas do 11º e 12º anos, agendado para 18 de Maio. Questionada sobre essa solicitação, a directora-geral da Saúde lembra que já há “uma política para testar em lares, sobretudo os trabalhadores, em estabelecimentos prisionais e em creches” e que estão a ser “analisadas outras situações que requeiram o mesmo acompanhamento”.

Na conferência de imprensa, Graça Freitas adiantou também que há a hipótese de se começaram a realizar testes retrospectivos, tal como já acontece em França, isto depois de terem sido diagnosticados no país gaulês casos positivos em pacientes que estiveram internados com pneumonia em Dezembro. “É uma questão muito complexa, mas está a ser ponderada de acordo com a informação publicada e com as orientações da OMS. A DGS, com o seu grupo de especialistas, está a ponderar”.

Mais de um mês depois de terem sido infectadas pelo novo coronavírus, existem pessoas assintomáticas que continuam a testar positivo. De acordo com com Graça Freitas, isso pode estar relacionado com o facto de apresentarem “pequenos fragmentos de RNA do vírus na faringe e na orofaringe”. “Há partículas do vírus que podem ficar no trato respiratório superior, mas não quer dizer que têm a doença nem que transmitem o vírus. Isto de acordo com a informação científica conhecida até à data”.

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Tiago Barquinha
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