Governo, UMinho e empresários discutem novas competências pós-covid

A UMinho vai colocar empresários, governantes e académicos a discutir novas competências necessárias no período pós pandemia.

‘Skills 4 pós-Covid – Competências para o futuro’ é o mote para o debate que vai contar, esta terça-feira, no campus de Azurém, com a presença do Ministro Manuel Heitor. A iniciativa é promovida pela Direcção Geral do Ensino Superior (DGES), com apoio da UMinho e pretende mobilizar as instituições de ensino superior, mas também outras entidades públicas e privadas, para uma resposta conjunta aos desafios suscitados pela Covid-19.

A sessão, com início agendado para as 11h desta terça-feira, decorrerá no Auditório Nobre, no campus de Azurém, em Guimarães e contará com intervenções do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, do Reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, do Pró-Reitor da UMinho, Manuel João Costa, de Mário Jorge Machado, CEO da Estamparia Adalberto, de António Carlos Rodrigues, CEO da Casais, e ainda de representantes da OCDE. Participarão na sessão professores e investigadores, empregadores, autarcas e estudantes.

Rui Vieira de Castro, reitor da UMinho, refere que durante a crise pandémica “as universidades estiveram na linha da frente e foram incansáveis no apoio que deram às pessoas, aos profissionais de saúde e às instituições de saúde”. 

Na opinião do reitor da Academia minhota, chegou o momento das universidades “vincarem a experiência nova naquilo que se refere ao ensino à distância, mas também “mostrar aos empregadores e responsáveis políticos o seu potencial de formação de alto nível”.

Os convidados para o debate foram desafiados a “partilhar as suas visões, as suas preocupações e as suas sugestões colocadas à universidade”. Na óptica de Rui Vieira de Castro, “a UMinho dispõe de condições para dar uma resposta rápida àquilo que vão ser necessidades novas e emergentes de grupos alargados de profissionais que vão estar disponíveis para exercícios de requalificação”.

Rui Vieira de Castro afirma que não se trata de fazer uma nova universidade, mas “assumir que a universidade tem um porfólio definido, mas pode colocar as competências ao serviço da capacitação ou recapacitação das pessoas”.

O debate pretende “estimular uma rápida adaptação em práticas e abordagens de ensino, aprendizagem, trabalho e investigação, para melhor preparar a transição para o período pós-COVID-19″, refere o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES). 

Entre as iniciativas em debate destacam-se aquelas que visam empregar melhor, respondendo às necessidades específicas de diferentes segmentos de população alvo, desde os jovens recém-licenciados (23-35 anos de idade), aos profissionais à procura de formação complementar (35-55 anos de idade); fomentar a diversificação e especialização da oferta de ensino, conciliando a oferta de cursos e a introdução de práticas inovadoras de ensino e aprendizagem com as competências requeridas pelo mercado de trabalho; e alargar a base social do ensino superior, reforçando o desígnio de aumentar a qualificação formal da população portuguesa e, em particular, a participação de jovens de 20 anos no ensino superior dos atuais cerca de 50% para 60% até 2030.

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Elsa Moura
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Abel Duarte
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