“Ganhar o prémio de melhor jogador foi a cereja no topo do bolo”

Fez um hat-trick na partida decisiva, marcou o golo que valeu o título e tornou-se no melhor atleta da competição. Léo Martins foi um dos obreiros do bi-campeonato conquistado pela selecção portuguesa de futebol de praia.

Em entrevista à RUM, um dia depois dos feitos alcançados, na Nazaré, o atleta do Sporting de Braga fala de “uma alegria muito grande”. “A gente está a defender o nosso país e a representar todos os portugueses e conseguimos levar novamente o nome de Portugal ao mais alto nível”, refere.

O jogador de 30 anos foi o segundo melhor marcador da competição, com sete golos, apenas atrás de Dejan Stankovic, da Suíça. Três dos tentos foram apontados na partida da derradeira jornada da prova frente ao conjunto helvético, sendo que o último foi o golo da vitória.


“Consegui manter a tranquilidade, esperar por uma oportunidade e, entretanto, o meu irmão conseguiu encontrar-me e eu preparei o remate para que o guarda-redes não pudesse defender”, descreve o momento que deu o 5-4 final, a dois minutos do fim.

O destaque que teve na partida frente à Suíça e diante de Ucrânia, França e Alemanha – as restantes equipas em competição – valeu-lhe o título de melhor jogador da prova. Léo Martins é peremptório ao dizer que “o mais importante era ser campeão europeu”, mas não deixa de reconhecer que ter recebido o prémio individual foi “a cereja no topo do bolo”.


O atleta que conta já com três títulos europeus – duas edições da Liga Europeia e uma dos Jogos Europeus – e dois mundiais ao serviço de Portugal foi um dos quatro jogadores do Sporting de Braga que conquistaram a prova no Estádio do Viveiro – Jordan Santos (o actual melhor do mundo, que dá nome ao recinto, falhou o torneio por lesão). O irmão gémeo Bê Martins, Bruno Torres e André Lourenço foram os outros.



Léo Martins vira agulhas para nova conquista europeia


Fechada a competição de selecções, o Sporting de Braga começa já esta terça-feira, às 16h30, também na Nazaré, a defesa do título da Euro Winners Cup – o equivalente à Liga dos Campeões de futebol -, que venceu nos últimos três anos.

Os arsenalistas defrontam, em primeiro lugar, os belgas do Cartel Waterloo, seguindo-se o Portsmouth, de Inglaterra, e os ucranianos do Artur Music nos dois dias posteriores.

Olhando para o palmarés e para o estatuto do clube, que é também o actual bi-campeão do mundo e tri-campeão nacional, Léo Martins assume que a formação orientada pelo jogador/treinador Bruno Torres parte para a prova com “o objectivo de continuar a fazer história”. “Sabemos da nossa responsabilidade e do nosso favoritismo, mas vamos enfrentar os desafios com confiança. Entramos sempre para ganhar”, aponta.

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Tiago Barquinha
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