Galamba demite-se. Costa não aceita e Marcelo discorda do primeiro ministro

Esta terça-feira vai longa para o governo socialista. O dia começou com uma reunião entre o Ministro e o Ministro das Infraestruturas, encontrou que não durou mais de uma hora e cujos desenvolvimentos se confirmaram apenas ao final da tarde, já depois do primeiro ministro ter cancelado a agenda para o resto do dia, à semelhança do presidente da república que recebeu Costa durante a tarde. Ao início a noite João Galamba anunciava a sua demissão do cargo de ministro das infraestruturas e pouco depois surgia António Costa em conferência de imprensa para anunciar em horário nobre que não aceitou a demissão do seu governante. Mais tarde, o presidente da república admitia publicamente discordar da opção de António Costa.

“O ministro das Infraestruturas apresentou hoje o seu pedido de demissão, invocando razões de peso relacionadas com a percepção dos cidadãos quanto às instituições políticas. O primeiro-ministro, a quem compete submeter esse pedido ao presidente da República, entendeu não o fazer, por uma questão de consciência, apesar da situação que considerou deplorável”, pode ler-se em nota da Presidência publicada esta terça-feira.

Depois de o primeiro-ministro ter anunciado que não aceita o pedido de demissão de Galamba, considerando-o um “gesto nobre” que, “em consciência”, não pode validar. “Tenho o entendimento de que o ministro das Infraestruturas não procurou, de forma alguma, ocultar qualquer informação à comissão parlamentar de inquérito (CPI) da TAP. Pelo contrário, o facto que determinou a sua decisão de demitir um colaborador [o ex-adjunto Frederico Pinheiro] foi a suspeita de que esse colaborador estava a ocultar informação que era solicitada pela CPI”, referiu.

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Elsa Moura
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Sara Pereira
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