Francisco Mota deixa JP nacional e já aponta baterias às autárquicas em Braga

Francisco Mota deixa este domingo o cargo de presidente da Juventude Popular. No XXIV congresso nacional, que decorre em formato online a partir das dez da manhã, os centristas escolhem o novo presidente. Francisco Camacho, ex-presidente da JP de Lisboa, é o único a apresentar-se a votos.
Na hora da despedida, Francisco Mota afirma que foi um mandato desafiante em que a JP se afirmou. Referindo que o seu mandato decorreu “em circunstâncias muito difíceis por causa da pandemia”, afirma que a JP “soube marcar a agenda, ser liderante e nunca confinou politicamente”.
“Se este era um tempo que obrigava que a unidade significasse confiança, questionar também era ser patriota e fomos isso mesmo, um instrumento ao serviço do país e dos portugueses”, considera.
Depois de catorze anos ligado à Juventude Popular, Francisco Mota afirma à RUM que quer ser vereador no próximo executivo municipal em Braga. “Não sei o dia de amanhã, mas o meu foco vai ser a minha cidade e a minha gente e como projeto futuro espero, em nome do meu partido, entregar o conhecimento em prol da minha terra e exercer um lugar de vereação no próximo executivo municipal”, afirma.
Na JP nacional trata-se de “mais uma troca de Franciscos” na presidência. Mota sai e entra Francisco Camacho, atual presidente da JP de Lisboa. O 24º congresso nacional da Juventude Popular começa às 10h00 deste domingo.
