Festival Porto/Post/Doc apresenta quatro competições e mais de uma centena de filmes

O Festival Porto/Post/Doc está de regresso entre 16 e 26 de novembro e arranca, pelas 21h30, com ‘Hallelujah: Leonard Cohen, A Journey, A Song’, filme de Daniel Geller e Dayna Goldfine, sobre a história da intemporal canção de Leonard Cohen. Em entrevista à RUM, Dario Oliveira, diretor do festival, fala de uma “oportunidade única” para assistir “no maior ecrã da cidade”, no Coliseu do Porto.
A 9.ª edição conta com quatro competições. A ‘Cinema Novo’, composta por curtas e longas-metragens de jovens artistas portugueses. “São 12 filmes feitos por realizadores ou escolas portuguesas. É uma oportunidade única para ver uma serie de temas extremamente importantes da nossa época. São retratos da nossa sociedade, uma expressão viva de que o cinema, independentemente de todas as crises, está sempre presente“, refere.
A competição ‘Cinema Falado’, dedicada à produção de língua portuguesa, reúne 12 filmes “incríveis” oriundos do Brasil, Angola e outros países de expressão portuguesa, além de Portugal. A competição ‘Transmission’ é dedicada a documentários sobre música e movimentos culturais, e a ‘Internacional’ integra oito longas-metragens, que se enquadram no registo documental e de ficção. A seleção integra filmes da Áustria, Suécia, França, Ucrânia, Lituânia e Argentina e vai contar com alguns realizadores presentes “para apresentarem os seus filmes e conversarem com o público”.
O ciclo de conversas ‘Fórum do Real’ é dedicado ao tema Neurodiversidade e inclui um programa de filmes e conversas com vários convidados, caso do realizador Jorge Pelicano, o humorista Hugo van der Ding ou o maestro Martim Sousa Tavares. “Numa altura em que parece que nos estamos a libertar destes dois anos de privação, a saúde mental é uma questão dos nossos dias e quisemos abordá-la de uma forma airosa e atrativa”, explica Dário Oliveira. O ciclo conta com cinco filmes, três portugueses e dois estrangeiros, que partilham histórias de “como viver e ultrapassar a doença. “São conversas abertas a toda população para falar de doença mental sem preconceitos e sem filtros”, sublinha.
O festival vai passar pelo Cinema Passos Manuel, Cinema da Trindade, Maus Hábitos, Casa Comum da Reitoria, Café Ceuta, Planetário do Porto e Auditório Ilídio Pinto. Os bilhetes custam cinco euros por sessão, sujeitos a descontos para estudantes, maiores de 65 anos ou detentores do Tripass e Cartão Porto. Já o passe do festival custa 50 euros e está também sujeito a desconto de 50% para os sujeitos supramencionados.
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