Festival internacional de dança contemporânea regressa a Guimarães de 05 a 14 de fevereiro
A 15.ª edição do GUIdance conta com nomes como Akram Khan, Marie Chouinard, Olga Roriz e Tânia Carvalho. O cartaz completo foi anunciado esta quinta-feira.
Criadores de Portugal, Grécia, Inglaterra, Espanha e Canadá juntam-se entre 5 e 14 de fevereiro de 2026, em Guimarães, durante o Festival Internacional de Dança Contemporânea. A 15.ª edição do GUIdance conta com nomes como Akram Khan, Marie Chouinard, Olga Roriz e Tânia Carvalho. O cartaz completo foi anunciado esta quinta-feira.
Com o mote a ‘sincronização da diversidade’, a iniciativa apresenta três estreias absolutas, três nacionais e dois espetáculos integrados na rede europeia Aerowaves, segundo a organização. Esta edição passa por espaços como o Centro Cultural Vila Flor, o Teatro Jordão e o Centro Internacional das Artes José de Guimarães e ganha “especial significado por se realizar no ano em que Guimarães é Capital Verde Europeia”, lê-se no comunicado.
A 15.ª edição do festival reúne criações que “atravessam diferentes gerações, geografias e linguagens da dança contemporânea, colocando o corpo no centro de uma reflexão sobre memória, desejo, comunidade e transformação”. O arranque do GUIdance fica sob a responsabilidade do regresso de Olga Roriz a Guimarães, com uma obra autobiográfica: ‘O Salvado’.
No dia seguinte, surge ‘Mercedes máis eu’, dueto de Janet Novás e Mercedes Peón selecionado pela rede Aerowaves. Já no dia 7 de fevereiro, sobe ao palco ‘Tender Riot’ uma estreia absoluta assinada por um coletivo de sete artistas portugueses – Ana Rita Xavier, Daniel Conant, Madison Pomarico, Andy Pomarico, Jonas Friedlich, Maurícia Barreira Neves, Belisa Branças.
No mesmo dia, o programa inclui o regresso da Compagnie Marie Chouinard, que apresenta em nacional um programa duplo com “Magnificat” e “BodyremixRemix”. Dirigido às crianças a partir dos seis anos de idade, surge ‘Ocelo’, no dia 8, de Daniela Cruz traz um espetáculo sensorial e multidisciplinar que convida a redescobrir o belo.
Em estreia absoluta, Tânia Carvalho apresenta dois novos solos – ‘O Gesto do Falcão’ e ‘O Sono da Montanha’, no dia 12 – concebidos para Bruno Senune e Marta Cerqueira. Já a estreia nacional, ‘Sirens’, de Ermira Goro, também selecionada pela rede Aerowaves, sobe ao palco no dia 13 de fevereiro. ‘Quando Vem a Taciturna de Limiar em Limiar o Presente Frágil’, de Joana von Mayer Trindade e Hugo Calhim Cristóvão, no dia 14’, é outra estreia absoluta do festival.
O festival encerra com o regresso da Akram Khan Company e a estreia nacional de ‘Chotto Desh’.
Para além dos espetáculos, o festival propõe uma programação alargada que inclui debates, conversas com os artistas, visitas às escolas e várias outras ações de mediação cultural, reforçando a relação com a comunidade e promovendo o acesso da dança contemporânea a públicos diversos.
