Festival Estaleiro regressa com dois dias de música nacional e internacional

Depois do interregno de dois anos sem público, o festival Estaleiro regressa com dois dias de concertos ao Centro de Atividades Náuticas SABSEG, antigo estaleiro naval de Esposende, esta sexta-feira e sábado, a partir das 21h30 e das 18h00, respetivamente.
Em entrevista à RUM, João Terras, diretor artístico, fala de “uma programação muito vasta”. O brasileiro Domenico Lancellotti inaugura o primeiro dia com a companhia de Nina Miranda em palco. Seguem-se os franceses Murman Tsuladze e os espanhóis Mundo Prestígio, “uma banda emergente galega”. A noite termina com os DJ sets de Otsoa e Nalu.
No sábado as atenções vão para os África Negra, “uma banda de referência da música feita em São Tomé e Príncipe”, e para o dominicano Kelman Duran, “DJ, produtor, ativista e artista visual”. As portuguesas Joana de Sá, que lançou este ano o EP ‘Shatter’, e Maria Reis, que “ocupa um lugar de enorme importância no panorama nacional” e lançou este ano o álbum ‘Benefício da Dúvida’ sobem também ao palco no segundo dia. Além da estreia nacional de Ortiga, “que será talvez das próximas grandes novidades da pop espanhola”, Chima Hiro e a bracarense Telma também integram a programação de sábado.
João Terras dá conta das mudanças desde a primeira edição, nomeadamente uma maior aposta em nomes internacionais e no trabalho com a comunidade local. “Há um trabalho de proximidade, não só com os pontos de venda oficiais espalhados por toda a cidade e territórios vizinhos, mas tamém com um envolvimento muito maior da comunidade”, esclarece.
A programação conta ainda com uma instalação audiovisual de Mariana Vilanova, intitulada ‘Sistemas Dunares’. “Mais do que um lugar para conhecer música nova, é um encontro com a comunidade”, destaca João Terras. “Queremos que as pessoas sintam que isto é uma festa descomprometida, onde se pode beber um copo e descansar, no fundo é um encontro de amigos, um encontro com a comunidade”, considera o diretor artístico.
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