Festival de música eletrónica e arte digital regressa a Braga com várias estreias nacionais

O Semibreve, festival de música eletrónica e arte digital, está de regresso entre esta quinta-feira e domingo com diversas estreias nacionais. Além de espetáculos, a 12ª edição conta com instalações, conversas e workshops, num programa que se divide por diversos locais da cidade.


À semelhança do que aconteceu na última edição, o festival bracarense arranca na Basílica do Bom Jesus do Monte, às 21h30, com a artista visual francesa Félicia Atkinson e a flautista portuguesa Violeta Azevedo. Em entrevista à RUM, Luís Fernandes, diretor artístico do Semibreve fala de um “momento muito especial”. “É dos poucos casos em que música não erudita consegue ser apresentada neste local, que é muito especial para todos os bracarenses e que impressiona todos os que nos visitam e, portanto, será certamente um momento especial com música contemplativa”, refere.

O Semibreve traz pela primeira vez a Portugal diversos artistas, nomeadamente, o duo composto por François J. Bonnet e Stephen O’Malley que dará a conhecer o disco ‘Cylene’, na sexta-feira, às 22h50, no Theatro Circo.

De acordo com Luís Fernandes, há dois tipos de estreias. “A estreia de obras a nível mundial, como o espetáculo do sueco Malcolm Pardon agendado para sábado, às 17h30, na Capela Imaculada do Seminário Menor, mais uma vez um local muito especial, e o espetáculo ‘Guiding Path’, que resulta do encontro entre o grupo português de percussão contemporânea Drumming GP e o alemão Burnt Friedman, marcado para domingo, às 17h25, no Theatro Circo”, começa por dizer. “E as estreias no festival e em Portugal. Como é o caso do britânico Maxwell Sterling, que vai apresentar um espetáculo audiovisual com o artista Stephen McLaughlin, no sábado, às 21h30, no Theatro Circo, e da compositora italiana Caterina Barbieri, que vai apresentar o novo disco e espetáculo, ‘Spirit Exit’, no domingo, às 18h40, no Theatro Circo. Luís Fernandes fala de um “cartaz muito vasto, fresco e apelativo”, complementa.

A 12ª edição conta ainda com o regresso do programa ‘clubbing’, interrompido por dois anos devido à pandemia, com Jana Rush, Gábor Lázar e uma noite dedicada aos 10 anos da editora portuguesa Príncipe Discos, com um concerto de Xexa e DJ sets de DJ Marfox e DJ Kolt. “Todo o programa de espetáculos que decorre no gnration é dedicado à musica de dança. É uma componente muito importante do festival que complementa todas as outras e acaba por proporcionar uma experiência mais completa para quem nos visita”, considera.

 

Além do Theatro Circo e do gnration, o evento vai passar pelo Salão Medieval da Reitoria da Universidade do Minho, pela Capela Imaculada do Seminário da Nossa Senhora da Conceição e pela Igreja do Bom Jesus do Monte. Os bilhetes já estão esgotados.

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Catarina Martins
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