FC Famalicão perspetiva “desafio enorme” contra “melhor equipa” do campeonato

Com o plantel desfalcado e contra o líder da primeira liga de futebol. É desta forma que João Pedro Sousa prepara a receção ao Sporting CP, marcada para sábado, às 18h, relativa à 20ª jornada do campeonato.


Na oitava posição, com 22 pontos, menos de metade dos conquistados pelos leões até agora (49), de acordo com o técnico, o FC Famalicão precisa de ter “uma concentração e uma competência muito grandes” para superar um “desafio enorme”. 


No seu entender, o Sporting apresenta uma caraterística diferenciadora, elogiando a “capacidade” de Rúben Amorim para utilizar “várias estratégias de jogo para jogo e dentro do próprio jogo”. Isso, enfatiza, “dificulta imenso a tarefa dos adversários”.


A imprevisibilidade também estará associada às dinâmicas do FC Famalicão, mas por motivos diferentes. Sem laterais esquerdos de raiz – Francisco Moura está castigado, Rúben Lima saiu para o Estrela da Amadora e o reforço Ian Custódio ainda não se encontra disponível -, terá de “adaptar um defesa-central ou um lateral direito”.


Para o centro-esquerda da defesa, adianta João Pedro Sousa, entra Justin de Haas, rendendo Otávio Ataíde, agora jogador do FC Porto, o que causa uma dificuldade acrescida, já que se perdem “rotinas”. Ainda assim, por outro lado, estas mudanças podem também “colocar dúvidas” ao Sporting.


Vendas dificultam “consistência” do FC Famalicão

No mercado de inverno, o FC Famalicão assegurou as contratações do médio-centro Filipe Soares (ex-PAOK), do extremo Sorriso (emprestado pelo Red Bull Bragantino) e do ponta de lança Florian Danho (cedido pelo Stade-Lausanne). Em sentido contrário, o destaque vai para a saída de Otávio Ataíde para o FC Porto por 12 milhões de euros. No início da época já tinham sido vendidos Iván Jaime para o mesmo clube, por 10 milhões, e Alexandre Penetra para o AZ Alkmaar, por cinco milhões.

Nas duas passagens pelo FC Famalicão, João Pedro Sousa já ‘proporcionou’ um encaixe de 40 milhões

à SAD. Apesar de a potenciação de atletas ser um trabalho que “dá gosto fazer”, admite que é “extremamente complicado manter a consistência em termos de performance e resultados”.


“Temos de perceber que isto está a acontecer de uma forma muito rápida. Dá-me a ideia até que o próprio clube não contava com tanta velocidade neste processo. Nós, de seis em seis meses, estamos a vender jogadores por números consideráveis”, assinala, perspetivando mais saídas no final da época, ao dar os exemplos de Luiz Júnior, Riccielli e Francisco Moura, que receberam propostas no mercado que agora fechou.

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Tiago Barquinha
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