FC Famalicão exige pedido de desculpas da Liga Portugal e do Governo
Devido às posições assumidas sobre o caso da criança que foi impedida de usar a camisola do Benfica.
O Futebol Clube de Famalicão esclarece que “não houve nenhuma ocorrência ao nível da segurança” no jogo de sábado frente ao Benfica e exige que o presidente da Liga Portugal e o secretário de Estado da Juventude e do Desporto peçam desculpa pelas posições adotadas sobre o assunto. A administração da SAD reagiu, esta terça-feira, ao caso da criança que foi impedida de usar a camisola do adversário.
Em comunicado, explica que foi transmitida ao pai pelos assistentes de recinto desportivo e pela Polícia de Segurança Pública “a impossibilidade de aceder com adereços do Benfica a uma bancada que não a afeta ao público visitante”.
“Quando informado das condições de acesso e permanência no estádio (nas quais se inclui a permissão de utilização de adereços visitantes exclusivamente no setor visitante)”, refere a nota, “o pai da criança optou por retirar a camisola alusiva ao clube visitante do corpo do filho, expondo-o em tronco nu”.
“Tal pode ser atestado através dos elementos da segurança privada e segurança pública presentes no local, assim como pela gravação de videovigilância do evento, não procurando uma alternativa para o seu acesso àquela bancada no cumprimento dos dispositivos regulamentares e legais”.
Acrescenta ainda que “o acesso do pai e do respetivo filho ao setor afeto à equipa visitada foi efetivado através de convites regulamentares, na medida em que apenas os sócios do Futebol Clube Famalicão poderiam adquirir bilhete para o referido setor do Estádio Municipal de Famalicão”.
De acordo com o relatório dos delegados da Liga Portugal, ressalta a SAD liderada por Miguel Ribeiro, “não houve qualquer incidente em matéria de segurança, tendo o Futebol Clube Famalicão sido, inclusivamente, felicitado pela equipa de delegados presente no jogo”.
Enaltecendo que “todos os factos ocorridos estão contemplados no regulamento de segurança e de utilização dos espaços de acesso público”, o clube espera agora “um pedido de desculpa formal por parte de Pedro Proença, representando a Liga Portugal, e de João Paulo Correia, representando o Governo, pelas posições assumidas de uma forma extemporânea e ofensiva para a honra e bom nome do clube”.
