Faturação na Semana Santa de Braga aquém das expectativas dos comerciantes

A Semana Santa de Braga é um dos momentos altos para a cidade, que, nesta época, recebe milhares de turistas portugueses e estrangeiros. A RUM visitou alguns estabelecimentos no centro histórico para conhecer as expectativas para este período e verificou que a maioria dos lojistas esperava uma maior afluência de visitantes.


“Contávamos que fosse melhor, mas a crise é demasiado evidente”, começa por dizer Joaquim Cunha, da Chicmalha. De acordo com o proprietário, a faturação está “muito aquém” das expectativas. “Os anos da pandemia podem ser uma brincadeira comparados com este ano, porque não há dinheiro”, considera, antecipando dias “difíceis e duros”.

Também Tiago Machado, funcionário da AP // Galeria, admite que esperava “uma semana melhor”, tendo em conta o número de turistas que por esta altura visitam a cidade. Já para Carlos Carneiro, proprietário da Ourivesaria Orion, o número de vendas “não está mau”. “Está dentro do normal, uns dias melhores, outros dias piores”, refere. 


Por sua vez, Augusta Neves, funcionária da Casa Arte Sacra Fanzeres, diz que não nota diferença na faturação comparativamente com outras alturas, admitindo que “esperava uma semana muito melhor”. “Em relação aos outros anos, anda menos gente na cidade”, considera.


“Atrevo-me a dizer que é uma das melhores semanas do ano”, refere o proprietário da loja Palhusca. Para André Silva, as vendas estão a correr “bastante bem” com a visita de muitos turistas do sul do país e de Espanha. “Há menos dinheiro a circular e as pessoas procuram coisas mais acessíveis, mas têm comprado em grande volume acabando por equilibrar a faturação”, revela.

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Catarina Martins
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