Famalicão vai acolher Campus da Proteção Civil

Vila Nova de Famalicão vai celebrar um contrato de arrendamento para a instalação, na freguesia de Bairro, dos Serviços Municipais de Proteção Civil – Campus da Proteção Civil. A proposta foi aprovada, esta quinta-feira, em reunião do executivo municipal famalicense. O Município irá firmar um protocolo de colaboração com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC). A base de operações irá cobrir todo o distrito de Braga e do Porto, assim como parte do distrito de Vila Real.
O Campus da Proteção Civil vai ser instalado num espaço privado de 30 mil metros quadrados que estava devoluto há cerca de 20 anos. O Parque de Diversões António Sampaio apresenta, segundo o presidente da Câmara Municipal de Famalicão, “condições ótimas” de acesso por via terrestre e aérea, sendo que o local conta com um heliporto.
O espaço será arrendado por dez anos à Câmara Municipal por 3 mil euros mensais (36 mil euros anuais).
“O que vem para Famalicão é algo que não existia. É um equipamento que não é concelhio e que estou seguro que vai dar condições logísticas a todos os operadores de Proteção Civil, desde logo aos sediados no Município, nomeadamente, as três corporações de bombeiros e aos próprios Serviços da Câmara. Estou em crer que a região Norte ficará melhor dotada, do ponto de vista de Proteção Civil, com o equipamento que vamos proporcionar à ANEPC”, declara Paulo Cunha aos jornalistas.
De acordo com o edil, as intervenções de habilitação no terreno privado vão começar de imediato. Será necessária a retirada de árvores, de modo a garantir toda a segurança no momento de descolagem e aterragem do helicóptero. Paulo Cunha acredita que o espaço estará operacional “antes do verão”.
No entanto, o autarca frisa que a infraestrutura não ficará limitada ao serviço da ANEPC. Paulo Cunha ambiciona “devolver o espaço à comunidade” através de valências ligadas ao desporto e cultura. Porém, existe ainda a possibilidade da ANEPC expandir as suas valências, uma vez que o espaço “tem potencial”.
Quanto a uma possível compra, prevista no contrato de arrendamento passados dez anos, o autarca assegura que neste momento não é uma opção. O presidente pretende, primeiro, analisar o grau de aproveitamento do espaço. Para Paulo Cunha, o Município só deve avançar com a aquisição do imóvel “quando tiver a convicção segura de que tudo o que lá está tem utilidade para a comunidade”.
