Número de alunos a frequentar o ensino superior em Famalicão tem aumentado

Em Vila Nova de Famalicão, o número de estudantes a frequentar o Ensino Superior tem aumentado. Muitos dos alunos chegam de outras regiões e até de outros países.

Além de um pólo da CESPU – Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário, onde se insere a Escola Superior de Saúde do Vale do Ave (ESSVA), o concelho conta com a Universidade Lusíada.

“No concelho, curiosamente, o número de alunos a frequentar o ensino obrigatório está a diminuir e está a aumentar o número de alunos a frequentar o ensino superior. Isso é, acima de tudo, um sinal de atractividade do território”, afirmou o presidente da Câmara de Famalicão, Paulo Cunha.

Depois de ter visitado a Universidade Lusíada, Paulo Cunha passou, esta quarta-feira, pela Escola Superior de Saúde do Vale do Ave, do grupo CESPU, onde terminou o ciclo de visitas ao ensino superior.

O autarca elogiou o trabalho desenvolvido no território pelas duas instituições, que considera “credíveis e com créditos firmados no mercado”.

Câmara de Famalicão procura soluções de alojamento

Muitos dos alunos que chegam à cidade são de outras regiões e até de outros países. 

Dos cerca de 800 alunos que a ESSVA acolhe este ano, mais de metade chegam de outros países, sobretudo da União Europeia. “Há 14 nacionalidades, este ano”, informou o director da Escola, Almeida Dias. 

O número de estudantes estrangeiros nas instituições de ensino superior famalicenses tem aumentado gradualmente. Paulo Cunha pretende, por isso, melhorar as infraestruturas, sobretudo ao nível do alojamento, para que mais estudantes internacionais possam chegar a Famalicão. 

“O sucesso de cada grupo de alunos é o melhor cartão de visita para que outros, nos anos seguintes, possam seguir as suas pisadas”, frisou o autarca. 

O alojamento é a pedra no sapato do ensino superior nacional. Em Famalicão, a Câmara Municipal tem procurado soluções junto de privados. “Já há soluções a serem ensaiadas. Se quisermos criar condições para que venham muitos mais estudantes, algo tem que acontecer do ponto de vista da oferta. Estamos, no contexto de parceria com privados, a procurar criar condições para que se construam soluções ajustadas a este tipo de procura”, adiantou Paulo Cunha. 

ESSVA terá unidade clínica na área da motricidade humana e abriu curso de Imagem Médica

A Escola Superior de Saúde do Vale do Ave vai receber este ano mais de 800 alunos, um número superior ao do ano passado. Entre as novidades, Almeida Dias anunciou a “construcção de uma unidade clínica em ambiente real na área da motricidade humana”. “Vamos iniciar a construcção dentro de pouco tempo e vai ocupar toda a base da escola”, esclareceu. Além disso, a ESSVA tem, na oferta educativa, um novo curso: Imagem Médica. 

Depois de terem instalado escolas em Angola, Marrocos e no Brasil, o grupo prepara-se para abrir a primeira escola na União Europeia. Segundo Almeida Dias, a escola entra em funcionamento, “na Alemanha, já no próximo ano”. 

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Liliana Oliveira
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