Executivo de Braga despede-se com “sentido de dever cumprido”

O executivo municipal de Braga reuniu-se, hoje, pela última vez, neste mandato. Quatro anos depois, as forças políticas eleitas fazem um balanço do trabalho realizado.
O presidente da Câmara, Ricardo Rio, está satisfeito com o trabalho realizado, embora reconheça uma “amargura relativa” por não inaugurar as obras que foram lançadas agora. Para o social democrata, “o benefício será para os bracarenses, são projetos irreversíveis e isso é que importa do ponto de vista prático”.
“O balanço pessoal é francamente positivo, foi um período de grande transformação da cidade de Braga a todos os títulos. Braga hoje é uma cidade completamente diferente para quem cá vive, para quem cá vem, para quem cá investe, para quem cá trabalha ou estuda”, afirmou o autarca. Ricardo Rio sai com o sentimento de “missão cumprida”.
Artur Feio diz que o PS tentou fiscalizar o trabalho da maioria e impor as ideias dos socialistas. Garantindo que os quatro vereadores tentaram sempre defender “os direitos dos bracarenses e da cidade e, sobretudo, impor, politicamente, as ideias do Partido Socialista”. “O trabalho dos quatro vereadores foi muito para lá daquilo que eu acho que seria expectável, no sentido em que foram diversas as propostas que ao longo dos quatro anos nós apresentamos, algumas inicialmente rejeitadas e depois cooptadas mais tarde pelo executivo”, frisou Artur Feio.
Vítor Rodrigues, da CDU, garante que, enquanto vereador da oposição, tentou sempre bater-se pelas questões estruturais para a cidade e para os bracarenses.
“Temos vindo a criticar ao longo dos últimos anos a incapacidade para resolver problemas estruturantes, incluindo as Sete Fontes ou a ETAR”, apontou Vítor Rodrigues. O comunista reconhece que “houve trabalho feito, mas houve questões essenciais que ficaram de facto para trás”. “Houve um compromisso de sermos completamente construtivos, do ponto de vista de não deixar que estas questões estruturais importantes para a cidade fossem esquecidas e creio que foi um esforço conseguido”, denotou, acrescentando que “houve uma série de pequenas coisas que tiveram consequência na vida das pessoas”. Para Vítor Rodrigues há “uma insistência na cidade sustentável ou inovadora”, como se se tratasse de uma “cassete”, mas, “depois, a questão da qualidade de vida dos bracarenses vai sempre ficando para trás”.
O balanço das três forças políticas que compõe o executivo municipal, em Braga. A coligação PSD/CDS/PPM, PS e CDU fazem um balanço positivo do trabalho realizado. O executivo municipal reuniu-se hoje pela última vez, este mandato.
