Executivo bracarense vota hoje plano de dissolução da SGEB

O executivo municipal de Braga vai voltar a reunir esta sexta-feira, às 14h30, agora a título extraordinário para aprovar o plano de dissolução da Sociedade Gestora de Equipamentos de Braga (SGEB).
O primeiro plano foi apresentado em 2016 por Ricardo Rio e Rui Morais, mas o processo não teve desenvolvimentos uma vez que a legislação à altura não o permitia. A menos de um ano das eleições autárquicas, o processo é retomado e decorre de uma nova norma aprovada em 2020 no orçamento suplementar.
O autarca social democrata sublinha que assim “será encerrado de uma vez por todas um capítulo trágico do ponto de vista financeiro” para a cidade de Braga. Rio assume “alguns méritos discutíveis das opções de investimento”, mas sustenta que o modelo de financiamento “foi ruinoso para a CMB” que paga mais de seis milhões e meio de euros de rendas por ano relativas aos equipamentos que foram construídos.
Com esta operação, a CMB vai reaver os activos que entregou à SGEB que por sua vez intervencionou com base em financiamentos contraídos. Com a integração dos activos e dos passivos associados (dívida bancária que a SGEB contraiu para realizar as obras), a autarquia reduz para quase metade a factura anual. Num horizonte de perto de duas décadas, o município “vai poupar algumas dezenas largas de milhões de euros, a grande vantagem desta operação”, refere Ricardo Rio.
