Estudantes manifestam-se hoje em Lisboa contra propinas e por melhores condições

Hoje é Dia Nacional do Estudante. Comemora-se, desde 1987, a 24 de março.

É um dia de celebração, luta e homenagem às dificuldades e aos obstáculos que os estudantes enfrentaram na crise académica dos anos 60 do século XX.

Estudantes de todo o país vão manifestar-se hoje em Lisboa para assinalar o Dia Nacional do Estudante e insistir contra as propinas no ensino superior e na defesa de melhores condições, mais apoios e residências.

A concentração em Lisboa está marcada para as 14h30 no Rossio, de onde os estudantes seguem em marcha até à Assembleia da República.

Da UMinho, parte um autocarro. 

Luís Guedes, presidente da AAUMinho, reforça que o potencial descongelamento das propinas é “inaceitável, um passo atrás e preocupante”, mais ainda tendo em conta o “panorama nacional mais incerto do que nunca”. 

Para o dirigente estudantil, a instabilidade política no ensino superior tem impacto na “comunidade académica como um todo” tendo em conta “as universidades e o seu financiamento. Muitas ainda são fortemente dependentes daquilo que são as dotações do orçamento de Estado”, lembra.. 

O presidente da Associação Académica da Universidade do Minho é um dos dirigentes estudantis que participa nas reuniões previamente agendadas com vários partidos com assento parlamentar.

No protesto, que se realiza no Dia Nacional do Estudante, vão participar representantes das associações de estudantes de mais de uma dezena de instituições de ensino superior de todo o país.

Sob o mote “Não recuamos, gratuitidade já!”, que dá título ao apelo lançado por oito associações estudantis, os estudantes defendem o fim das propinas, “mais e melhores residências públicas, bolsas para todos os que delas necessitem e uma gestão verdadeiramente democrática” das instituições.

c/Lusa