Estudantes da UMinho criam porta-máscaras amigo do ambiente

Dois estudantes da Escola de Engenharia da Universidade do Minho criaram um porta-máscaras de cortiça. Paulo Pinheiro, que criou o objecto com Tiago Azevedo, diz à RUM que a ideia surgiu numa conversa de amigos, após um elogio a um porta-máscaras “útil” mas feito de plástico.
A partir daí, os estudantes lançaram mãos à obra para criar algo mais sustentável. “A ideia surgiu porque, num café ou num restaurante, não tínhamos um local próprio para colocar a máscara”, refere Paulo Pinheiro, acrescentando que “habitualmente a máscara era colocada no bolso ou no cotovelo e isso é pouco higiénico”.
Assim, já existindo no mercado alguns produtos semelhantes feitos em plástico, os dois estudantes da UMinho decidiram utilizar a cortiça como material base. Nesse sentido, além de ser um “projecto útil” é algo “que não prejudica o ambiente”, destaca Paulo Pinheiro.
Os dois jovens fizeram questão de estar directamente envolvidos em todas as etapas de criação, produção e venda do produto. Paulo Pinheiro refere que “este é um projecto em que, além do desenvolvimento do produto, o objectivo passa por estudar, compreender e aprender o maior número de coisas possíveis”.
O porta-máscaras de cortiça, designado Sente, já está disponível para compra através do seu site oficial.
*Escrito por Paulo Gabriel Souto
