Estratégia cultural de Guimarães até 2032 está em consulta pública

O Plano Estratégico para a Cultura Guimarães 2032 está em consulta pública até ao próximo dia 14 de abril, anunciou o município vimaranense, esta segunda-feira.
“Este documento é o resultado de um processo colaborativo que envolveu 696 pessoas, onde foram definidas 144 medidas, 36 objetivos, 12 objetivos estratégicos e 3 eixos estratégicos, com a participação ativa de diversos agentes culturais de Guimarães. O objetivo passa por um consenso alargado para a próxima década na cultura vimaranense”, pode ler-se.
“Queremos um consenso generalizado para os próximos 10 anos da cultura que, se for feito em conjunto, resulta num pacto entre município e todo o sector e cidadãos que nele se revejam”, afirma Paulo Lopes Silva, vereador com este pelouro.
O documento foi apresentado este fim-de-semana no Salão Nobre da Câmara Municipal de Guimarães e contou ainda com a intervenção de Manuel Gama, professor responsável pela coordenação do PEMC.Gui 2032, ele que defendeu que “pensar em políticas culturais, é pensar em políticas de mobilidade, da juventude e de muitas outras”, uma vez que estas medidas “não funcionam isoladamente”. Todas as medidas funcionam como um sistema, em estreita ligação aos três eixos estratégicos.
A missão deste plano passa por “valorizar o património cultural, a criação artística contemporânea e a diversidade do território, favorecendo a democracia cultural e o exercício pleno da cidadania cultural, promovendo o desenvolvimento sustentável e a internacionalização do ecossistema cultural vimaranense”, refere o documento de apresentação.
Já a visão, procura a criação de um “ecossistema cultural consolidado, assente na diversidade da criação artística e na descentralização das dinâmicas culturais relacionadas com o património cultural”.
Este plano procura também “privilegiar o interesse público municipal e dos seus cidadãos, promovendo a articulação intersetorial para o cumprimento dos direitos e deveres culturais”, garantindo a igualdade de tratamento de pessoas e organizações, evitando qualquer tipo de discriminação e envolvendo-as ativamente nas dinâmicas culturais do território. Ademais, procura ainda adotar medidas “proporcionais, imparciais e independentes na implementação das políticas culturais, promovendo a transparência e a monitorização dos processos de tomada de decisão”.
