Estado organiza forças com diferentes ordens profissionais de saúde

O Secretário de Estado da Saúde anunciou hoje que mais de 1800 enfermeiros e mais de 1000 médicos estão disponíveis para ajuda imediata.
As ordens profissionais estão disponíveis para ajudar, onde se incluem médicos, enfermeiros, biólogos, farmacêuticos, dentistas, nutricionistas, entre outros. A DGS está, por isso, “a organizar forças”. O anúncio foi feito em conferência de imprensa ao final da manhã e depois de conhecidos os dados desta terça-feira.
São já 448 casos confirmados no nosso país.
Entretanto, foi também referido que são 30 os profissionais de saúde infectados, 18 deles médicos.
O SNS24 atendeu ontem 13 mil chamadas, “um número recorde”.
O défice de equipamentos é uma das grandes preocupações. “Temos 1142 ventiladores, 528 nos cuidados intensivos, 480 em blocos operatórios, 134 com capacide de expansão, aos quais acrescem 250 ventiladores no sector privado”, contabilizou o responsável.
Sobre a aquisição de novos equipamentos por parte do Estado, o secretário de estado explicou que o Estado já articulou com uma empresa de Penafiel que toda a produção destes equipamentos de protecção individual seja disponibilizada exclusivamente para o nosso país. O contacto foi feito na manhã desta terça-feira.
“Estamos a ir todos os dias ao mercado para adquirir equipamentos rapidamente”, acrescentou aquele responsável.
Ao longo da semana serão distribuídas mais de 2 milhões de máscaras, e cerca de 150 equipamentos de protecção individual.
Assinalando a mobilização da sociedade civil, o secretário de estado lembrou que o mais importante é que “aqueles que podem ficar em casa, devem e têm que fazê-lo”.
Formação, equipamentos e tempos de resposta estão em permanente agilização, disse também o governante.
Esta manhã nasceu uma criança cujos progenitores estão infectados com covid-19, que aguarda agora pelo resultado do teste.
Segundo a Directora Geral de Saúde (DGS), a maior parte das crianças não nasce infectada, mesmo que a sua progenitora esteja, e tranquilizou também a família, lembrando que “está no sítio certo para o melhor acompanhamento”.
Sobre doentes crónicos com dificuldades em ir às farmácias para levantar medicamentos, a DGS vai publicar uma orientação para que esses doentes possam receber todos os medicamentos necessários “no seu domicílio”. “Nenhum doente vai ficar sem medicação”, atestou. Graça Freitas assinalou que a Direcção Geral de Saúde está disponível para aceitar ajudas de farmácias locais, autarquias e igrejas, entre outras instituições e parceiros,
