“Estádio 1º de Maio não pode ser prioridade porque não temos dinheiro”

É um monumento nacional que está cada vez mais degradado na cidade, mas a Câmara Municipal de Braga não pode considerar a sua reabilitação uma prioridade porque não tem recursos financeiros para o fazer. Neste momento não existem apoios comunitários e segundo cálculos feitos por técnicos e investigadores da Universidade do Minho, só para segurança da estrutura serão necessários “seis a sete milhões de euros”.

Ontem, em entrevista à RUM, Ricardo Rio disse que “neste momento não há recursos disponíveis” ainda que gostasse de “uma intervenção mais determinada”. Só para recuperação da infra-estrutura, excluindo a valorização e qualificação do espaço, as estimativas apontam para “os seis ou sete milhões de euros, apenas para garantir as condições de segurança do estádio”, sublinha.

Os estudos técnicos estão a ser elaborados pela Universidade do Minho. A infra-estrutura está a ser “vigiada e intervencionada pontualmente” para garantir as condições mínimas de segurança. Rio assume que “seria um crime deixar ao abandono um património como aquele” e que não deixa de ser uma “ambição para o futuro”.

Pavilhão Flávio Sá Leite não foi intervencionado porque as direcções do ABC tinham outras ideias

A autarquia é proprietária do mítico Pavilhão Flávio Sá Leite, mas o equipamento desportivo está cedido ao ABC de Braga através de um contrato de comodato.

Um pavilhão recheado de troféus do clube com mais conquistas na história da cidade, mas que ao longo dos anos se foi degradando. O pavilhão oferece poucas condições de conforto aos adeptos e ainda menos aos seus atletas. As recentes direcções do clube de andebol tinham propostas, mas nenhuma se concretizou. No programa da coligação Juntos por Braga em 2017 surgiu a garantia da sua requalificação ao longo deste mandato, mas a um ano das eleições autárquicas, nada mudou. 

Ricardo Rio descarta responsabilidades e assegura que a ideia do executivo “não caiu por terra”. Melhores condições nos balneários, nas zonas de aquecimento e em equipamentos de manutenção, além da criação de um pequeno museu e de salas administrativas são as únicas garantias deixadas pela autarquia. A intervenção não se concretizou, sublinha, porque a actual direcção do clube tinha outro projecto “mais ambicioso”, mas que entretanto caiu por terra. Por isso, garante o autarca, a proposta continua de pé, mas apenas para a requalificação nos moldes referidos, rejeitando a construção de um novo pavilhão exclusivo para a modalidade.

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Elsa Moura
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